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Economia

“Não vai resolver o problema”, dizem caminhoneiros sobre congelamento do ICMS

Imposto de competência estadual foi congelado até 31 de janeiro de 2022 em uma tentativa de reduzir os preços dos combustíveis.

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O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) decidiu pelo congelamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis, em uma tentativa de freiar o aumento dos preços da gasolina e do diesel no país. A medida, no entanto, foi criticada pelos caminhoneiros.

Leia mais: ICMS: às vésperas da greve dos caminhoneiros, governadores tomam atitude

A categoria deflagrou uma greve a partir do dia 1º de novembro. Dentre as demandas do grupo, umas das principais é a redução nos preços do diesel. No ano, o combustível já acumula alta de 65,3% nas refinarias da Petrobras.

A decisão da Confaz mantém os valores do imposto estadual inalterados até 31 de janeiro de 2021. Embora demonstre o interesse dos governadores em impedir a paralisação, a categoria acredita que a proposta não resolve os problemas.

“É uma medida paliativa, não vai resolver o problema. Os estados também foram beneficiados – e muito – com esses aumentos dos combustíveis. Está na hora de rever a tributação. Mas se a Petrobras não mudar, não irá surtir efeito”, disse Edvan Ferreira, líder dos caminhoneiros autônomos no Piauí.

“Congela-se o ICMS, e o PPI (Preço de Paridade de Importação) continua. Significa perda de arrecadação para os estados e lucros para os acionistas”, completou.

Outras lideranças do movimento também afirmam que o congelamento não é suficiente para cancelar a greve. Depois da suspensão de uma reunião com o Palácio do Planalto, líderes dos caminhoneiros aumentaram a sessão pela adesão de outros membros ao movimento, pois avaliam que o governo não acredita na parcialização.

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