Tecnologia
Netflix já se prepara para o pior e avalia benefícios para evitar fuga de assinantes
Após medida polêmica, empresa teme a perda de clientes e já planeja reação para tentar reverter esse cenário. No Brasil, mudança começará em breve.
A Netflix anunciou recentemente que vai impor novas condições e valores para regular o compartilhamento de contas e logins na plataforma. A empresa se diz confiante na ação, mas sabe que o pior pode acontecer.
A medida, nada popular, deve afetar diretamente o número de assinantes do serviço de streaming. Logo que a notícia surgiu, não demorou muito para que os consumidores reagissem de maneira negativa. A revolta foi imediata.
Consciente dessa possibilidade, a companhia já começa a se preparar para enfrentar um possível cenário de perdas e tentar evitar essa tendência.
Reação do público
O jornal Financial Times divulgou que a Netflix já começou a dialogar com operadoras de telecomunicações, visando a criação de pacotes de produtos, parcerias e benefícios aos clientes assinantes da plataforma.
Se por um lado existe a ameaça de saída e revolta dos consumidores, por outro a empresa mantém a intenção de combater o compartilhamento de contas. Para seduzir e acalmar os clientes, ela prevê algumas estratégias.
A intenção da empresa é inverter a tendência que já se apresenta no horizonte e reter o máximo possível de sua carteira atual de usuários. Resta agora aguardar pelos benefícios e ofertas que ela apresentará ao público junto com as mudanças.
Vale citar que o fim do compartilhamento também é visto pela Netflix como uma forma de gerar novos assinantes e potenciais clientes que hoje só acessam a plataforma a partir de logins alheios.
Postura segue a mesma
De toda forma, fica a pergunta no ar: será que o fim do compartilhamento de contas vai realmente acontecer? O que se sabe é que está mantida a decisão de cancelar o uso da mesma senha por pessoas (familiares e amigos) que vivem em casas e até cidades diferentes.
No Brasil, a previsão é que a medida comece a ser adotada a partir do final do segundo trimestre deste ano. O mesmo processo já foi imposto pela empresa em certos locais do mundo, como Portugal e outros países da Europa.
A preocupação com os brasileiros, no entanto, faz sentido. Além da enorme revolta e reação nas redes sociais assim que a informação foi divulgada, trata-se de um público importante e numeroso da plataforma.
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