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Nine-day fortnight: você conhece a nova tendência para o futuro do trabalho?

Modelo de trabalho em 9 dias úteis em duas semanas ganha espaço, prometendo equilíbrio entre produtividade e qualidade de vida.

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A busca incessante por um modelo de trabalho mais equilibrado e eficiente é uma tendência crescente no cenário global. Entre as inovações, destaca-se o conceito de nine-day fortnight, já adotado em países como Reino Unido e Austrália.

Este formato, que pode ser traduzido como “quinzena de nove dias úteis”, busca harmonizar o bem-estar com a produtividade.

O conceito central é simples: o colaborador trabalha em nove de dez dias úteis, recebendo o último como folga remunerada.

Esta jornada quinzenal permite que os trabalhadores desfrutem de duas sextas-feiras livres a cada mês, sem impacto nas horas mensais totais.

Benefícios e desafios do modelo

Este modelo tem conquistado empresas que visam maximizar a qualidade de vida dos funcionários sem sacrificar os resultados.

Em comparação com a semana de quatro dias, o nine-day fortnight oferece uma abordagem menos drástica, sem perda de dias úteis fixos.

Vantagens do nine-day fortnight:

  • Redução significativa do burnout;
  • Equilíbrio entre vida profissional e pessoal;
  • Maior motivação e engajamento dos funcionários;
  • Folgas bem distribuídas e planejadas.

Especialistas afirmam que, para ser eficaz, o modelo exige uma cultura organizacional madura e voltada para a produtividade. A gestão do tempo e o foco em resultados são fundamentais para o sucesso desta jornada alternativa.

Adaptação e perspectivas no Brasil

No Brasil, a implementação do nine-day fortnight enfrenta desafios, especialmente devido à rigidez das leis trabalhistas e à forte cultura do presencialismo. Essa resistência é mais evidente em setores como o industrial.

No entanto, áreas administrativas e tecnológicas estão mais propensas a adotar esse formato inovador.

Apesar dos entraves, o modelo representa um avanço no debate sobre o futuro do trabalho. Para as corporações brasileiras, a sugestão é testar a metodologia em grupos restritos, acompanhando de perto indicadores de eficiência e satisfação.

O caminho trilhado pode ser árduo, mas com planejamento e comprometimento, a transição para um ambiente de trabalho mais humano e produtivo é possível.

Em última análise, o nine-day fortnight é mais do que uma tendência; é uma necessidade emergente em um mundo que busca constantemente o equilíbrio entre trabalho e bem-estar.

Jornalista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), integra o time VS3 Digital desde 2016. Apaixonada por redação jornalística, também atuou em projetos audiovisuais durante seu intercâmbio no Instituto Politécnico do Porto (IPP).

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