Saúde
Quem tem burnout, ansiedade ou depressão pode solicitar benefício do INSS?
Sim! Veja os critérios e como pedir afastamento.
Nos últimos anos, transtornos como burnout, ansiedade e depressão têm impactado cada vez mais trabalhadores. O ambiente corporativo, com metas desafiadoras, cobranças excessivas e longas jornadas, pode levar ao esgotamento mental e físico. Diante desse cenário, muitos profissionais se perguntam se podem recorrer ao INSS para afastamento e recebimento de benefícios.
A legislação previdenciária brasileira prevê a possibilidade de afastamento para trabalhadores que sofrem com transtornos mentais incapacitantes.
Isso significa que, caso a doença comprometa a capacidade de exercer atividades laborais, o profissional pode ter direito ao auxílio-doença ou, em casos mais graves, até mesmo à aposentadoria por invalidez.
Como funciona o benefício do INSS?

O trabalhador que precisa se afastar do trabalho por mais de 15 dias devido a transtornos como burnout, ansiedade ou depressão pode solicitar o auxílio-doença. Para isso, é necessário apresentar atestados médicos e passar por perícia no INSS, que avaliará a gravidade da condição e a necessidade do afastamento.
Se a doença for reconhecida como relacionada ao trabalho, o benefício pode ser concedido na modalidade acidentária. Nesse caso, além do afastamento, o profissional tem direito à estabilidade de 12 meses após o retorno às atividades. Esse direito busca garantir a reintegração segura ao ambiente de trabalho, sem riscos adicionais para a saúde mental.
Nos casos em que o transtorno mental leva à incapacidade permanente para o trabalho, o INSS pode conceder a aposentadoria por invalidez. O cálculo do benefício é feito de forma diferenciada, buscando garantir maior proteção financeira ao trabalhador que não pode mais exercer sua profissão.
Como tratar burnout, ansiedade e depressão?
Para além do afastamento, o tratamento desses transtornos é essencial para garantir a recuperação e o bem-estar do trabalhador. O acompanhamento psicológico e psiquiátrico é o primeiro passo, ajudando na identificação das causas e na adoção de estratégias para lidar com o estresse.
Mudanças na rotina também são recomendadas. A prática de exercícios físicos, uma alimentação equilibrada e a adoção de técnicas de relaxamento podem contribuir para o controle da ansiedade e da depressão. Além disso, o suporte da família e da empresa pode fazer a diferença no processo de recuperação.
Nos casos mais graves, o uso de medicação pode ser necessário, sempre com acompanhamento médico. O mais importante é buscar ajuda profissional ao perceber os primeiros sinais, evitando que o problema se agrave e comprometa a qualidade de vida e o desempenho no trabalho.

-
MEI1 dia atrás
Sou MEI, tenho direito ao seguro-desemprego?
-
Mercado de Trabalho1 dia atrás
Aposentadoria sem tédio: 12 jeitos de fazer dinheiro mesmo após os 60 anos
-
Finanças13 horas atrás
Qual a idade mínima e tempo de contribuição para se aposentar?
-
Economia2 dias atrás
Taxa Selic sem mistério: entenda de vez por que ela é tão importante
-
Curiosidades1 dia atrás
Como são as casas do bilionários? Veja as mansões de Gates, Zuckerberg, Bezos e Buffet
-
Empresas17 horas atrás
Temu supera Amazon e ocupa o 3º lugar entre os e-commerces mais visitados do Brasil
-
Finanças8 horas atrás
Descubra qual eletrodoméstico consome tanta energia quanto 65 geladeiras juntas
-
Tecnologia3 horas atrás
Se você usa ESTE modelo de iPhone, já está na hora de trocar