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Finanças

Nota de 2 reais pode ser um tesouro raro escondido no seu bolso

Algumas cédulas de 2 reais podem valer bem mais que seu valor nominal.

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O universo da numismática está sempre em busca de descobrir cédulas e moedas que, por suas particularidades, adquirem um valor muito superior ao que apresentam. Entre tais preciosidades, a nota de 2 reais tem atraído a atenção de muitos entusiastas. Com algumas peculiaridades, essas cédulas conseguem alcançar valores surpreendentes.

As notas, que muitos de nós guardamos despretensiosamente em nossas carteiras ou gavetas, podem, na verdade, ser um passaporte para uma pequena fortuna. Identificar as características certas é o que faz toda a diferença entre uma nota comum e uma peça de coleção.

Nota de R$ 2 tradicional mais recente – Imagem: Wikipédia

Detalhes que fazem a diferença na nota de R$ 2

No mundo dos colecionadores, a cédula de R$ 2 se destaca quando possui certas especificidades. A mais cobiçada é aquela com numeração começando com as letras CJ, especialmente entre CJ 033306001 e CJ 033600000. Com uma tiragem restrita a 294 mil unidades, tais cédulas em perfeito estado costumam atingir o valor de R$ 3 mil.

Outra variação desta cédula que chama atenção é aquela com a assinatura do ex-Ministro da Economia, Paulo Guedes, e um corte diferenciado. Ambas as características somadas aumentam sua raridade e, consequentemente, seu valor no mercado de colecionadores. Confira outros elementos de valorização:

  • Características peculiares: erros de impressão ou cortes inusitados são altamente desejados;

  • Estado de conservação: quanto melhor conservada, maior o valor;

  • Tiragem limitada: um menor número de unidades fabricadas torna a nota única.

Outras cédulas e moedas valiosas

Além das cédulas de 2 reais, outras notas e moedas brasileiras também têm alcançado altos valores entre colecionadores. Por exemplo, as células de R$ 100 da primeira família do real podem valer até R$ 5 mil — sem bem-conservadas —, enquanto cédulas de R$ 1 podem ser vendidas por até R$ 1.700.

Já a moeda de R$ 1 “perna de pau” da Olimpíada pode valer até R$ 20 mil, e a “bifacial” fabricada em 2008 costuma chegar a R$ 8 mil. A escassez e a condição inalterada são fatores cruciais para esta valorização, e o estado de conservação é determinante para os itens alcançarem os valores mais altos.

Tais exemplares não são simples objetos de troca; são testemunhos históricos que, além de contar histórias, conseguem transformar a vida de quem os possui. Se você tem alguma dessas raridades, é bem possível que esteja sentado sobre um verdadeiro tesouro.

Olá, sou John Monteiro, guitarrista e jornalista. Nascido no ano da última Constituição escrita, criado na periferia da capital paulista. Fã de história e política, astronomia, literatura e filosofia. Curto muita música, no conforto da minha preguiça, frequento mais palavras que livrarias.

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