Agronegócio
Nova descoberta: aranha marinha (Austropallene halanych) que parece usar luvas de boxe é encontrada na Antártica
Entenda o caso da nova descoberta dessa espécie especial, suas características e importância
Nas gélidas águas da Antártica, uma descoberta surpreendente intrigou cientistas marinhos. Uma criatura amarela, assemelhada a uma aranha, com quatro olhos quase pretos e garras bulbosas imponentes, emergiu das profundezas oceânicas.
Identificada como uma aranha marinha, parente distante dos caranguejos-ferradura e aracnídeos, essa espécie recém-descoberta, nomeada Austropallene halanych, revela características únicas que desafiam nossa compreensão do reino marinho.
Fonte: ZooKeys/Andrew R. Mahon/Reprodução
A fascinante vida das aranhas marinhas
As aranhas marinhas, uma categoria peculiar de criaturas, alimentam-se por meio de uma tromba semelhante a um canudo e respiram através de suas pernas.
Embora mais de 1.000 espécies de aranhas marinhas já sejam conhecidas, a Austropallene halanychi pode ser considerada singular.
Retirada das profundezas do Mar de Ross, a 570 metros abaixo da superfície, essa aranha marinha apresenta garras notavelmente parecidas com “luvas de boxe”, projetadas para agarrar alimentos moles como anêmonas e minhocas.
A descoberta científica e seu estudo detalhado
Coordenado pelo biólogo da Central Michigan University, Andrew Mahon, o estudo sobre a Austropallene halanych foi publicado na revista ZooKeys.
Com um corpo de aproximadamente 1 centímetro de comprimento e pernas que se estendem por quase 3 centímetros, essa espécie destaca-se, embora algumas aranhas marinhas possam atingir até 60 centímetros de largura.
Mahon destaca a importância de explorar o ambiente bentônico na Antártica, um domínio científico que continua a revelar surpresas notáveis.
A exploração do fundo do mar e os desafios ambientais
Os pesquisadores, para aprender mais sobre as criaturas marinhas, lançam redes nas profundezas da água para capturar amostras.
A Austropallene halanychi foi inicialmente coletada em 2013 por um navio de pesquisa dos Estados Unidos, mas só recentemente foi retirada do armazenamento para análise detalhada.
Mahon e sua equipe identificaram-na como uma espécie nova para a ciência, analisando tanto sua genética quanto a forma de seu corpo.
Desafios ambientais e a necessidade de proteção
No entanto, os cientistas enfrentam desafios significativos à medida que o clima muda. As águas mais quentes ameaçam o futuro de espécies em ecossistemas isolados.
Mahon destaca a urgência de estudar o fundo do mar na Antártica para descrever e proteger essa biodiversidade única antes que seja tarde demais.
A ciência continua a ser a guardiã desses ecossistemas marinhos, e cada descoberta revela não apenas a beleza desconhecida do oceano, mas também a necessidade premente de preservação.
A Austropallene halanych, com suas “luvas de boxe” e singularidade, destaca-se como uma peça importante no quebra-cabeça da vida marinha ainda por ser explorado.

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