Nova gestão da Caixa busca mudanças para reverter a crise

Abalada por uma sequência de situações negativas que geraram a demissão do Ex-presidente Pedro Guimarães, a Caixa Econômica Federal se encontra sob a gestão de uma nova presidente, Daniella Marques.

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Marques, ao ser indicada para assumir o cargo, imediatamente anunciou a promessa de tratar com responsabilidades as acusações que derrubaram seu antecessor.

O antigo presidente do banco foi demitido com um acúmulo de denúncias sobre agressões verbais e comportamentos abusivos de cunho sexual com mulheres.

A nova gestão entrou com um plano que, em apenas vinte dias, já estava em ação, a estratégia se desenvolveu em afastar de cargos de poder todos funcionários envolvidos em acusações de assédios ou de encobrir atos indevidos.

Ernst & Young, junto com o escritório de advocacia Machado Meyer, foram contratados para fazer a apuração dos casos. Conjunto a isto, uma comissão independente foi estabelecida com os representantes do conselho de administração da Caixa e do Tribunal de Contas da União, da Controladoria-Geral da União e da Advocacia-Geral da União.

A expectativa sobres as ações de Marques são de que, em apenas dois meses, se tenha outra situação ocorrendo no banco. Segundo Rogério Bimbi, presidente do conselho de administração da Caixa, querem concentrar a investigação no comitê independente para que Marques não se envolva demais em investigações do passado, ela receberá todos os feedbacks para fazer as devidas cobranças, entretanto, o foco principal é que ela foque no futuro do banco.

A reação da nova gestão é focada em resolver os graves problemas da anterior, ligado diretamente ao curto prazo de cumprir um papel estratégico no governo, logo que as eleições presidenciais se aproximam.