Cotidiano
Nova lei proíbe plantas venenosas e espinhosas em áreas públicas
Rio de Janeiro sanciona lei que proíbe o cultivo de plantas venenosas e espinhosas em locais públicos. Saiba o que muda com a medida.
Uma nova lei sancionada pelo prefeito Eduardo Paes na quarta-feira (15) determina a proibição do cultivo de plantas venenosas e espinhosas em canteiros e jardins públicos do Rio de Janeiro. A medida visa aumentar a segurança de pedestres, crianças e animais, reduzindo os riscos de acidentes causados por essas espécies.
A norma, de autoria do vereador Dr. Marcos Paulo (PT), já está em vigor, mas ainda será regulamentada pelo governo municipal.
O objetivo é garantir que os espaços públicos sejam mais seguros, evitando casos de intoxicação e ferimentos provocados por plantas com espinhos ou substâncias tóxicas.
O que muda com a nova lei?
A proibição abrange todas as áreas públicas do município, incluindo praças, parques e calçadas.
Segundo o texto da lei, as plantas que oferecem riscos à integridade física dos cidadãos não poderão ser cultivadas ou mantidas nesses espaços.
O Poder Executivo será responsável por regulamentar a aplicação da norma, o que inclui a remoção gradual das espécies que já existem nos locais afetados.
Cuidados com plantas espinhosas em casa
Apesar da restrição em locais públicos, muitas pessoas cultivam plantas espinhosas e venenosas em casa. Cactos, roseiras e samambaias, por exemplo, são populares na decoração, mas podem representar riscos.
Entre as plantas venenosas mais comuns, estão comigo-ninguém-pode, espada-de-são-jorge e copo-de-leite, que podem causar irritações na pele e intoxicações.
Para evitar acidentes, especialistas recomendam que essas espécies sejam posicionadas em locais de difícil acesso para crianças e animais. Além disso, é importante manter a identificação correta das plantas, para que todos saibam dos possíveis riscos.
O uso de luvas ao manusear plantas espinhosas ou venenosas é essencial para evitar cortes e reações alérgicas. Ao transplantá-las, é indicado o uso de ferramentas específicas, como pinças ou suportes acolchoados, para minimizar o contato direto com os espinhos e substâncias tóxicas.
Com a nova lei, a cidade do Rio de Janeiro busca equilibrar a preservação ambiental com a segurança dos cidadãos, promovendo espaços públicos mais acessíveis e livres de riscos.
A iniciativa também reforça a importância de escolher espécies adequadas para cada ambiente, incentivando a conscientização sobre o cultivo responsável de plantas em áreas urbanas.
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