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Economia

Novas mudanças no Minha Casa, Minha vida preocupam beneficiários

Novas regras já entram em vigor neste mês de agosto.

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O programa Minha Casa, Minha Vida passará por mudanças significativas nas regras de financiamento de imóveis usados para famílias de renda mais alta.

A partir dessas alterações, que já entram em vigor em agosto, será exigida uma entrada maior para a aquisição de imóveis usados, além da redução do valor máximo do bem financiado.

Avançando com o financiamento de imóveis usados

De acordo com as novas regras, as famílias da Faixa 3 do programa, aquelas com renda mensal entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil, terão de dar uma entrada de 50% a 70% do valor do imóvel, dependendo da região do país.

Além disso, o valor máximo do imóvel financiado será reduzido de R$ 350 mil para R$ 270 mil em todo o país.

Regras novas atingem pessoas de renda mais alta – Imagem: reprodução

Essas alterações têm como objetivo conter o avanço dos financiamentos de imóveis usados pelo programa, que cresceram nos últimos anos.

O governo busca preservar a essência do Minha Casa, Minha Vida, que é atender às famílias mais carentes e garantir recursos para a compra de imóveis novos.

O controle das contas do programa também é um dos motivos para as mudanças. Com um recorde previsto de quase 600 mil financiamentos neste ano, o Minha Casa, Minha Vida busca equilibrar os recursos do FGTS destinados ao programa, que vêm sendo direcionados principalmente para a compra de casas usadas.

A avaliação é que a compra de imóveis usados beneficia as famílias mais pobres, por serem, geralmente, mais baratos. No entanto, a aquisição de propriedades novas gera mais empregos, o que também é importante para a economia.

Com as novas regras, a expectativa é que a participação de imóveis usados nos financiamentos do programa seja reduzida, com foco na compra de bens novos.

Cabe entender que as alterações serão específicas para as famílias da Faixa 3 do programa, com renda mais alta. As Faixas 1 e 2, que atendem às famílias de renda menor que R$ 4,4 mil, terão suas regras preservadas.

Dessa forma, o governo visa garantir a sustentabilidade e eficácia do programa Minha Casa, Minha Vida, mantendo o foco em atender às famílias mais necessitadas e impulsionar o setor da construção civil, gerando empregos e movimentando a economia do país.

Com as mudanças previstas, espera-se que o programa continue cumprindo seu papel social e contribuindo para a melhoria das condições de moradia no Brasil.

Formada produtora editorial e roteirista de audiovisual, escrevo artigos sobre cultura pop, games, esports e tecnologia, além de poesias, contos e romances. Mãe de três curumins, dois cachorros e uma gata, também atuo ativamente em prol à causa indígena no Brasil.

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