Economia
Novas regras da Caixa dificultam financiamento imobiliário
Mudanças já estão valendo.
A Caixa Econômica Federal anunciou recentemente mudanças significativas em suas regras de crédito. O banco é a principal instituição financeira responsável pelas solicitações de financiamento imobiliário no Brasil, sendo uma das operadoras do programa Minha Casa, Minha Vida.
Agora, em 2025, os interessados em adquirir imóveis precisam de se adaptar a novos critérios para realizar esse sonho. O anúncio causou impacto, especialmente entre aqueles que já estavam planejando a compra da casa própria.
Este ajuste nas regras de financiamento foi uma resposta à crescente demanda por crédito imobiliário no país.
A modificação visa tornar mais seletiva a concessão de crédito, e, por isso, a instituição reduziu o percentual financiável de 80% para 70% do valor do imóvel, exigindo maior participação financeira dos compradores.
Novas regras para financiamento imobiliário
Com as novas diretrizes, quem deseja comprar um imóvel deverá pagar 30% do valor à vista. Além disso, o imóvel financiado não pode ultrapassar R$ 1,5 milhão.
Outra exigência é que o comprador não possua outro financiamento ativo com a Caixa, evitando complicações financeiras adicionais. Cabe lembrar que o banco é responsável por cerca de 70% de todas as operações de crédito dessa modalidade no país.
É fundamental que os consumidores se mantenham informados sobre os detalhes dessas mudanças, já que as condições de negociação podem variar e ser discutidas presencialmente em agências da Caixa.
A preparação adequada e o entendimento das novas regras são essenciais para quem busca garantir crédito.
Aumento na taxa de juros
A Caixa também anunciou um novo aumento nas taxas de juros, impactando contratos vinculados ao Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). A medida surge em resposta às elevações recentes da Taxa Selic e à saída de capital da caderneta de poupança.
No entanto, financiamentos do programa Minha Casa, Minha Vida permanecem inalterados.
A nova alteração afeta diretamente a classe média, que utiliza recursos da poupança para adquirir imóveis. Para novos contratos, as taxas de juros corrigidas pela Taxa Referencial (TR) agora variam entre TR mais 10,99% e 12% ao ano. Antes, estavam entre TR mais 8,99% e 9,99%.
No caso das linhas corrigidas pela poupança, houve um aumento na remuneração da caderneta de 4,12% para 5,06% ao ano, anteriormente fixadas entre 3,1% e 3,99%.
Esse é o segundo reajuste nas condições de financiamento em dois meses. Em novembro, o banco já havia elevado o valor da entrada de 20% para 30% e introduzido modalidades baseadas no Certificado de Depósito Interbancário (CDI), influenciadas pela Selic.

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