Saúde
Novo coronavírus encontrado na China pode ameaçar humanos, alertam cientistas
Pesquisadores alertam para novo coronavírus em morcegos de Hong Kong, destacando risco de transmissão para humanos.
O mundo da ciência está em alerta em razão de um novo coronavírus, identificado em morcegos de Hong Kong, na China, que apresenta potencial de transmissão para humanos.
Essa descoberta, anunciada na última semana, foi fruto de uma pesquisa conjunta entre o Instituto de Virologia de Wuhan e o Laboratório de Guangzhou. O estudo foi publicado na respeitada revista Nature.
Em um contexto onde as memórias da pandemia de Covid-19 ainda são recentes, a descoberta levanta preocupações sobre uma possível nova ameaça global. O coronavírus identificado, batizado de HKU5-CoV-2, possui características que o tornam capaz de se espalhar entre humanos, segundo os cientistas.
Detalhes sobre o novo coronavírus
A pesquisa utilizou a técnica Crio-EM para analisar o novo vírus em laboratório. Com um microscópio altamente potente, os cientistas conseguiram observar a ligação do vírus ao ACE2 humano, uma proteína que facilita a entrada do vírus nas células humanas.
Essa adaptação é mais eficaz do que a observada em linhagens anteriores do mesmo tipo de coronavírus.
Os resultados ressaltam o risco de o HKU5-CoV-2 se disseminar não só entre morcegos, mas potencialmente entre outros animais e seres humanos.
A pesquisa, publicada na plataforma científica “Cell”, destaca que os merbecovírus de morcegos, filogeneticamente relacionados ao MERS-CoV, possuem alta capacidade de transmissão direta ou mediada por hospedeiros intermediários.
Implicações globais
Especialistas enfatizam a importância de monitorar cuidadosamente essa nova cepa para evitar surpresas indesejadas e reforçam a necessidade de vigilância contínua, além de cooperação internacional para lidar com possíveis emergências de saúde pública.
Contudo, apesar de teoricamente ser transmissível para humanos, o vírus não necessariamente representa um risco à saúde humana. Existe a chance de ele não causar síndrome respiratória aguda grave como a última, por exemplo.
Embora o estudo seja inicial, ele acende um alerta para a comunidade científica e autoridades de saúde. A descoberta ressalta a importância de continuar explorando os mecanismos de transmissão dos coronavírus e de colaborar globalmente para prevenir futuras pandemias.

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