Nubank: Por que a fintech vai lançar ações fora do Brasil?

Fundado há oito anos, o Nubank é uma fintech brasileira que oferece alguns dos principais serviços bancários da atualidade, como conta digital, empréstimo, cartão de crédito e seguro de vida. Buscando expandir sua cesta de serviços, o banco digital decidiu realizar seu IPO e entrar oficialmente na Bolsa de Valores de Nova York.

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Na prática, IPO é a sigla para Initial Public Offering (ou oferta pública inicial, em tradução livre para o português). De forma resumida, trata-se do processo de entrada de uma empresa na Bolsa de Valores, que passa a ser uma companhia de capital aberto, cujas ações podem ser compradas e vendidas por investidores.

Quem compra uma ação se torna sócio da empresa, ou seja, seu acionista. Basicamente, ao fazer IPO, o Nubank está ofertando parte do seu capital para um novo público de investidores. Tal processo é feito por meio da venda de ações ou de um ativo chamado de BDR, sigla para Brazilian Depositary Receipt.

Em suma, o BDR é um certificado de depósito emitido e negociado no Brasil, mas que representa ações de empresas listadas nas Bolsas de outros países, como a NYSE e a NASDAQ, ambas dos Estados Unidos. Ou  seja, é uma maneira simples de brasileiros investirem em empresas negociadas em bolsas internacionais sem precisar abrir uma conta em corretora estrangeira.

Por que o Nubank decidiu fazer um IPO?

Ao optar pelo IPO, o Nubank consegue ampliar ainda mais sua atuação e o impacto na vida dos seus clientes. Isso é feito por meio da captação de recursos de novos investidores. Basicamente, o Nubank irá vender pequenas porções da empresa para usuários com interesse de investir.

De acordo com o banco digital, o objetivo continuará sendo ajudar as pessoas a terem o total controle sobre seu dinheiro. Depois que adentrar na Bolsa de Valores, e abrir parte do seu capital para que novas pessoas se tornem acionistas, a proposta é fazer com que mais projetos sejam viabilizados, tornando o Nu uma instituição cada vez mais completa.