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Economia

Nubank: quem recebeu “pedacinho da empresa” irá continuar no lockup?

Ao que tudo indica, o Nubank pretende deixar de ser uma empresa aberta no Brasil. Logo, os NuSócios deverão converter ou vender suas ações.

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Caso você seja um dos clientes do Nubank (NUBR33) que receberam um “pedacinho” do banco digital quando ele abriu o seu capital em Nova York no mês de dezembro, essa matéria é para você, então preste atenção! Ao que tudo indica, em direção ao anúncio de que pretende deixar de ser uma empresa aberta no Brasil, feito na semana passada, o Nubank acabou de informar que os chamados NuSócios poderiam, portanto, a partir dessa decisão, converter ou vender as ações antes do término do período específico de lockup do programa.

Em comunicado, o banco digital disse: “Junto com outros investidores em BDRs, os NuSócios também poderão escolher entre converter ou vender seus BDRs, antes do término do período específico de lockup do programa. O Nubank fornecerá informações simples, transparentes e o passo a passo no aplicativo e no blog do Nubank, de acordo com o cronograma apropriado”. Todavia, o Nubank acabou solicitando uma correção na redação do post. A realidade é que os NuSócios deverão escolher entre vender ou migrar os seus BDRs.

No entanto, para poder exercer essa escolha efetivamente, os donos desse pedacinho da empresa deverão esperar o fim do lockup. Desse modo, pensando isso na prática, essa movimentação significa que os negócios continuarão presos na regra do lockup, mesmo que esse processo de fechamento de capital termine antes do primeiro aniversário do IPO do Nubank. De fato, o banco digital acabou de anunciar que possui um plano com a finalidade de cancelar seu registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) como uma empresa aberta.

Por essa lógica, para que isso ocorra efetivamente, os recibos (BDRs) do Nubank, negociados na B com o código NUBR33, sofrerão uma migração. Isso fará com que os papéis passem do Nível II para o Nível I. Portanto, com o processo de migração para o Nível I, além da premissa de não precisar mais do registro na CVM, o banco digital deixará de fazer parte da lista da B, embora continue atuando com ações sendo negociadas diretamente no mercado de ações brasileiro, assim como ocorre com as demais empresas estrangeiras que possuem negócios no Brasil.

Até então, não foram atribuídos muitos detalhes acerca dessa decisão que o banco digital tomou de deixar de ser uma empresa aberta. No que tange às negociações dos países da fintech, esse processo não será afetado por essa nova transição do Nubank.

Amante de filmes e séries e tudo o que envolve o cinema. Uma curiosa ativa nas redes, sempre ligada nas informações acerca da web.

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