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Nubank: Ultravioleta não agrada e reclamações começam a chegar

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O Nubank apresentou ao mercado, na última terça-feira (6) seu mais novo cartão premium: o Ultravioleta. Entretanto, dois dias após o lançamento, as reclamações começam a chegar.

Concentradas nas redes sociais, a maioria das reclamações diz respeito aos critérios de adesão. Isso porque o cartão será gratuito para quem tem uma média mensal de gastos de R$ 5 mil com a função crédito ou então R$ 150 mil investidos no Nubank ou Easynvest.

Não havendo esta possibilidade, o interessado deverá pagar uma mensalidade de R$ 49 cobrada automaticamente na fatura do cartão. Esse caminho escolhido pela fintech faz os usuários a acusarem de elitismo.

O argumento dos clientes e pauta na própria base de usuários do Nubank, visto que ela foi construída em cima de um público mais modesto, com pouca renda e aparentemente fora dos parâmetros atuais da dona do roxinho.

Nubank

Entretanto, o objetivo do banco digital é justamente esse: um novo produto para alcançar outro público que, até então, não era seu foco.

Até porque o Nubank adquiriu, poucos meses atrás, a corretora digital Easynvest. Desta forma, o movimento pretende expandir a base de clientes, mantendo o público anterior vinculado ao cartão roxinho, e alcançando um novo público por meio do Ultravioleta.

Ainda assim, o argumento da fintech não convence e as reclamações continuam nas redes sociais.

Acontece que o Nubank conseguiu construir e segmentar um público extremamente fiel, e agora sofre com essa própria fidelização.

Para contornar a situação, muito provavelmente o banco digital terá que ajustar o Ultravioleta, mas isso é um reposicionamento que ainda não foi nem cogitado e nem anunciado.

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