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Economia

NY e agência de risco podem impor cautela aos negócios

A agência de classificação de risco reiterou o rating do Brasil em BB-, com perspectiva negativa.

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A notícia de que a cidade de Nova York (NY) fechou as escolas em razão do avanço do coronavírus pesa sobre as bolsas internacionais. Além disso, a preocupação da agência de risco Fitch Rating sobre o “alto e crescente” endividamento do governo devem levar os investidores a adotar cautela. Às 9h05, o Ibovespa futuro registrava leve alta de 0,06%, aos 106.012 pontos.

Ontem, no fim do dia, o prefeito de NY, Bill de Blasio, anunciou que todas as escolas públicas irão fechar por conta do avanço do covid-19. A cidade foi considerada o epicentro da doença no primeiro semestre.

A medida aumenta o temor de que a segunda onda da doença esteja mais perto do que se estimava e, com isso, cresce a preocupação sobre o ritmo de recuperação da economia no mundo. Recentemente, os dados econômicos de vários países mostravam uma recuperação, ainda lenta, mais indicando que as economias estavam “andando”. Agora, com a segunda onda, essa recuperação, que já era lenta, pode demorar ainda mais.

Logo cedo, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, durante discurso ao Parlamento Europeu, demonstrou preocupação com o aumento de casos do coronavírus no mundo e seus efeitos na economia mundial. “Espera-se que a economia da zona do euro seja gravemente afetada pelas consequências do rápido aumento das infecções e pelas novas medidas de restrição”, disse. Lagarde também afirmou que as medidas monetárias adotadas pela instituição têm sido bem sucedidas e que seguirão sendo as principais ferramentas.

O lado positivo, é que nos últimos dias foram anunciadas a eficácia de várias vacinas. Mas, ainda em testes preliminares, ou seja, ainda não podem ser comercializadas.

Por aqui, ontem, a Fitch reiterou o rating do Brasil em BB-, com perspectiva negativa. Em nota, a agência informou que o Brasil é sustentado por sua grande e diversificada economia e também pela capacidade de absorver choques externos, com a ajuda da taxa de câmbio flexível.

A agência mostrou preocupação com o crescente endividamento do governo, uma estrutural fiscal rígida, fraco potencial de crescimento econômico e cenário político difícil, que impede o progresso nas reformas fiscais e econômicas.

Em NY, o índice futuro do Dow Jones registrava queda de 0,17%, aos 29.337 pontos.

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