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Investimentos

O Brasil pode atrair mais capital estrangeiro, entenda!

Devido a dinâmica ocasionada pelo conflito no leste europeu, os países emergentes estão sendo considerados para investimentos futuros. Entenda!

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Solange Srour, economista-chefe do banco Credit Suisse, percebeu um aumento significativo acerca do interesse de investidores estrangeiros pelo mercado Brasileiro. Para ela, a elevação das taxas de juros e a inflação alta no mundo todo devido ao conflito entre Rússia e Ucrânia voltaram os olhos dos grandes investidores para os países emergentes.

Veja também: Guerra no leste europeu impacta diretamente o Brasil

De fato, a leitura que pode-se fazer é que os investidores, em suma, podem beneficiar-se dos preços altos relativos às matérias primas e dos produtos agrícolas, as commodities. Em vista disso, é importante ressaltar que somente nos primeiros meses de 2022 a Bolsa brasileira atraiu cerca de 64 bilhões em capital estrangeiro.

Não obstante, ainda em concordância com a economista, o Brasil, um país com grande potencial em desenvolvimento, poderia receber muito mais investimento do que está recebendo agora.

Porém, o que impede a entrada desses recursos/capital são as dúvidas que permanecem cerca da economia no ano de 2023, ou seja, acerca da política econômica adotada pelo novo governo que eventualmente irá assumir a presidência em 2023.

A economista ainda diz que “do portfólio global que está sendo deslocado para o Brasil, a gente está falando de menos de 2% ou 3% do total. Pode ser muito maior.

Para a economista, o importante para os investidores em relação ao governo não é somente manter agendas econômicas em dia, mas aprofundar a consolidação fiscal e aprovar reformas.

Na realidade, o que importa, de fato, são as reformas microeconômicas, elas são importantes para o investidor que busca um crescimento maior do Brasil.

Por fim, Solange Srour destacou que “neste primeiro momento, tem um interesse pelos setores de commodities e por setores que protejam contra a inflação global.

Existe uma visão de que o ciclo de alta das commodities não vai acabar com o conflito da Ucrânia. Vai ser mais longo. Mas existe interesse em entender os setores mais relacionados ao consumo e à infraestrutura, e setores que se beneficiaram de um crescimento econômico maior.

Esse interesse aumentou porque o Brasil e vários emergentes ficaram para trás na valorização dos ativos pós-pandemia”.

Geógrafo e pseudo escritor (ou contrário), tenho 23 anos, gaúcho, amante da sétima arte e tudo que envolva a comunicação

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