O Carro de luxo da Renault dentro do Titanic: Uma descoberta surpreendente

Este ano, o filme “Titanic” de James Cameron está fazendo 25 anos de lançamento e, em comemoração, o longa-metragem voltou às telas dos cinemas. Agora, os espectadores puderam conferir a produção com a tecnologia 3D.

Muitos detalhes voltaram a chamar a atenção do público, entre eles um carro Renault exibido no momento em que o Titanic está recebendo os passageiros e quando Rose e Jack, casal protagonista, vivenciam uma forte cena romântica dentro do veículo.

O Titanic foi um grande espetáculo em sua grandiosidade, tanto em tamanho quanto em inovações. Naquela época, os navios e trens eram o meio de transporte de pessoas e diversos tipos de cargas.

Prometendo uma viagem tranquila e rápida, o navio atraiu centenas de pessoas, incluindo personalidades importantes daquela época. Entre elas estava William Carter, um milionário dono de uma exploradora de carvão.

Entre sua bagagem estava o Renault exibido no filme. O automóvel era considerado um objeto de luxo, pois existiam raras unidades. O carro foi titulado de Renault 1912 Type CB Coupé de Ville.

O automóvel, sinônimo de tecnologia em 1912, tinha em sua composição um motor 2,6 litros, com potência fiscal francesa de 12 cv, que lhe dava capacidade de 50km/k. Apesar de parecer muito pouco comparado aos automóveis de hoje, o Renault 1912 Type CB Coupé de Ville representava o início de uma revolução automobilística.

O objeto de desejo de muitos não era pilotado pelo dono. Em 1900, os donos de automóveis possuíam motoristas particulares, chamados de chauffeur. O último a dirigir o Renault 1912 Type CB Coupé de Ville foi Augustus Aldworth, que levou o veículo para o porto de Southampton, local de onde iria para o Titanic.

Na noite de 14 de abril de 1912, o Titanic colidiu com um iceberg no Oceano Atlântico. O impacto causou danos graves ao casco do navio, e a água começou a inundar as salas de máquinas e outras áreas.

O Titanic foi decorado com móveis e decorações luxuosas, incluindo tapetes persas, cortinas de seda e móveis de madeira fina. Tudo foi inundado com o acidente que marcou a história da indústria de transporte marítimo.