Bancos
O destino do dinheiro não resgatado nas contas bancárias: Descubra o que os bancos fazem com ele
Veja quais são as consequências para quem deixa de resgatar dinheiro em bancos e como proceder caso você tenha dinheiro a ser retirado.
Os brasileiros têm acesso ao Sistema de Valores a Receber (SVR), disponibilizado pelo Banco Central, para verificar possíveis valores esquecidos em bancos, financeiras e corretoras. Embora haja uma estimativa de R$ 6 bilhões para devolução, em mais de 60% dos casos os valores por CPF são pequenos, limitando-se a no máximo R$ 10.
Mas o que acontece, caso o dinheiro não seja solicitado pelos seus legítimos proprietários? De acordo com o Banco Central, as instituições financeiras não podem utilizar esses recursos, o que significa que o dinheiro permanecerá guardado e disponível para os beneficiários a qualquer momento.
De acordo com o Banco Central, há cerca de 38 milhões de CPFs e dois milhões de CNPJs com valores a receber, totalizando, aproximadamente, R$ 6 bilhões. Para resgatar o dinheiro, é possível acessar o Sistema de Valores a Receber e informar uma chave Pix.
No entanto, o site tem enfrentado congestionamentos desde sua liberação e, até o momento, apenas 5,5 milhões de consultas resultaram em valores positivos, enquanto 14,2 milhões foram negativas.
Passo a passo para consulta do resgate
Para verificar se há valores a receber no site do Valores a Receber (SVR), o usuário deve clicar no botão “Consulte se tem valores a receber” e digitar o CPF e data de nascimento para pessoas físicas ou CNPJ e data de abertura para pessoas jurídicas.
Caso haja valores a receber, o usuário deve selecionar a opção “Acessar o SVR” e fazer login com sua conta gov.br. Para valores de pessoa física, é necessário ter conta gov.br de nível prata ou ouro devido ao sigilo bancário, enquanto para valores de pessoa jurídica, a conta gov.br precisa estar vinculada ao CNPJ.
Ao acessar a opção “Meus Valores a Receber”, o usuário deve ler e aceitar o Termo de Ciência. Para solicitar o valor, é necessário seguir as orientações indicadas pelo sistema.
Caso o sistema forneça a opção “Solicitar por aqui”:
- selecione uma das suas chaves Pix (um campo obrigatório) e informe seus dados pessoais;
- armazene o número de protocolo para entrar em contato com a instituição, caso seja necessário;
- o valor será devolvido em até 12 dias úteis, mesmo que você tenha indicado a chave Pix. No entanto, a instituição financeira pode optar por fazer a devolução por TED ou DOC para a conta da chave Pix selecionada;
- a instituição pode entrar em contato por telefone ou e-mail para confirmar sua identidade ou tirar dúvidas sobre a forma de devolução, visando a sua segurança e da instituição. Nunca forneça senhas a terceiros.
Caso o sistema ofereça a opção “Solicitar por aqui”, mas não apresente chave Pix disponível para seleção:
- fale diretamente com a instituição financeira por telefone ou e-mail para combinar a forma de devolução. Neste caso, a instituição financeira não tem obrigação de devolver o valor em até 12 dias úteis;
- caso prefira, crie uma chave Pix e volte ao sistema para solicitar o valor.
Caso o sistema não ofereça a opção “Solicitar por aqui”:
- Comunique diretamente a instituição financeira por telefone ou e-mail para combinar a forma de devolução. Desta forma, a instituição financeira não tem obrigação de devolver o valor em até 12 dias úteis.
Se desejar, é possível visualizar o comprovante que apresenta informações sobre o valor a ser recebido, as solicitações feitas e o protocolo de solicitação (se o recebimento for via Pix).
No computador, é possível salvar, imprimir ou compartilhar o comprovante para consulta posterior. No celular, é possível compartilhar o comprovante por e-mail ou aplicativos de mensagens.
Para verificar se há valores a serem recebidos em nome do falecido em bancos, consórcios ou outras instituições, é necessário informar o CPF e a data de nascimento do falecido e seguir o mesmo processo como uma pessoa física.
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