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Economia

O fim das guloseimas? Reforma tributária pode encarecer alimentos 'queridinhos'

Assunto amplamente debatido em relação à reforma tributária pode encarecer os alimentos industrializados e afins. Vai sobrar até para a sua sobremesa.

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A reforma tributária que está sendo discutida atualmente no Brasil tem como um dos seus objetivos aumentar a arrecadação de impostos sobre produtos que são considerados prejudiciais à saúde, como os alimentos industrializados com alto teor de açúcar, sal e gordura.

Essa medida, inclusive, já foi adotada em alguns países pelo mundo, como México, Chile e mais de 80 outros, com o intuito de desestimular o consumo desses produtos e combater problemas como obesidade, diabetes e as doenças cardiovasculares.

O que são alimentos industrializados?

Os alimentos industrializados são aqueles que passam por processos químicos ou físicos que alteram suas características naturais, como a cor, o sabor, a textura e a durabilidade. Eles podem conter aditivos como conservantes, corantes, aromatizantes, realçadores de sabor, entre outros.

Esses alimentos costumam ter um valor nutricional baixo e um alto teor de calorias, açúcar, sal e gordura. Alguns exemplos de alimentos industrializados são refrigerantes, sucos de caixinha, biscoitos recheados, salgadinhos, embutidos, chocolates, enlatados, entre outros.

Quais as consequências do consumo desses alimentos?

O consumo excessivo desses alimentos pode trazer diversos prejuízos à saúde das pessoas, como o aumento do peso corporal, o desequilíbrio da flora intestinal, a inflamação das células, a redução da imunidade, o aumento do colesterol ruim e dos triglicerídeos, a elevação da pressão arterial, o risco de desenvolver diabetes, entre outros.

A ideia é que, ao encarecer esses produtos, os consumidores optem por alternativas mais saudáveis e naturais, como frutas, verduras e legumes.

Esses alimentos são ricos em vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes que contribuem para o bom funcionamento do organismo. Eles também ajudam a regular o apetite, a saciar a fome, a prevenir doenças e a melhorar o humor.

Além disso, a medida também visa aumentar a arrecadação do governo, que poderia investir mais em políticas públicas de saúde, educação e assistência social. No entanto, a proposta também enfrenta resistências e críticas de diversos setores da sociedade.

Alguns argumentam que a medida é injusta e penaliza os mais pobres, que podem depender desses produtos para se alimentar. Outros afirmam que a medida é ineficaz e não considera outros fatores que influenciam na saúde das pessoas, como o acesso à informação, à água potável e à atividade física.

Diante desse cenário, é importante haver um amplo debate sobre a reforma tributária e seus possíveis impactos na alimentação e na saúde da população. É preciso avaliar os prós e os contras da medida, bem como as experiências de outros países que já adotaram essa política.

Também é necessário garantir que a medida seja acompanhada de outras ações educativas e preventivas que promovam hábitos alimentares mais saudáveis e conscientes.

Bruna Machado, responsável pelas publicações produzidas pela empresa Trezeme Digital. Na Trezeme Digital, entendemos a importância de uma comunicação eficaz. Sabemos que cada palavra importa e, por isso, nos esforçamos para oferecer conteúdo que seja relevante, envolvente e personalizado para atender às suas necessidades. Contato: bruna.trezeme@gmail.com

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