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O Monstro do Lago Ness: Entre a Lenda e a Ciência, O Que é Real?

Quem nunca ouviu falar do famoso Monstro do Lago Ness? Cientistas estudam a possibilidade do mito ser de fato, próximo da realidade.

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Mitos! Existem milhares e milhares de mitos por todo o mundo. Um, muito conhecido mundialmente, é o Monstro do Lago Ness. Criatura essa, que viveria no fundo do lago escocês e que possuía um longo pescoço.

Mas, como poderia realmente existir um “monstro”? A verdade é que os estudos levam a acreditar que, essa criatura era na verdade, um ser marinho nada mítico.

O que levou a se acreditar nessa hipótese, foi a descoberta de novos fósseis de plesiossauros. Esses sugerem que criaturas marinhas poderiam ter vivido em água doce, o que é uma grande descoberta. Dessa forma, o que se acredita é que o dito monstro, na verdade faz parte da família de répteis marinhos.

Essa teoria, de que o monstro na verdade era um plesiossauro, não é recente. Visto que já fazem alguns anos que essa teoria vem ganhando força entre os estudiosos. Um réptil extinto a mais de 65,5 milhões, com um enorme pescoço e uma cabeça pequena.

No entanto, ela sempre era barrada por até então, um fato determinante, plesiossauro existiam apenas em água salgada. Mas, novas descobertas permitem que essa teoria, fique cada vez mais próxima da realidade.

Os responsáveis por essa mudança de percepção, foram pequenos fósseis da família de répteis, encontrados no local onde atualmente, é o Deserto do Saara, que fica na região do Marrocos. Mas, anteriormente, há cerca de 100 milhões de anos, o local onde os fósseis foram encontrados eram na verdade, um sistema fluvial.

Fonte: Universidade de Bath/Divulgação

Dessa maneira, a nova descoberta mostra que não somente, os plesiossauro poderiam sobreviver na água doce, mas que inclusive, poderiam estar em regiões interiores, como por exemplo, o Lago Ness.

A descoberta recente dos fósseis, conta que os dentes desses animais mostram um pouco da sua alimentação. Isso pois esses estavam desgastados, o que indica que sua alimentação era composta pelos chamados de “peixes blindados”, esses, vivem em rios na África, isso é claro, há cerca de 96 milhões de anos.

Nick Longrich, é um dos líderes do estudo e conta que foram achadas milhares de partes de animais, não formando apenas um esqueleto. Dessa forma, a coleção conta com parte de diversos animais. Encontrar ossos isolados, é algo muito comum, até mesmo mais do que encontrar esqueletos completos.

Voltando ao Monstro do Lago Ness, a Universidade de Bath comenta que, devido a essas descobertas, o mito do Lago Ness, pode em partes, condizer com a realidade. No entanto, ainda existem informações que não se encaixam, o que não permite que de fato, essa história seja concluída.

Amante de filmes e séries e tudo o que envolve o cinema. Uma curiosa ativa nas redes, sempre ligada nas informações acerca da web.

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