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O PIX será cobrado a partir do ano que vem?
Haddad, futuro ministro da Fazenda, comentou sobre a possibilidade de o PIX ser taxado a partir do ano que vem. Confira aqui.
Há dois anos o PIX foi disponibilizado para milhões de brasileiros. A princípio, o uso da ferramenta causava muitas inseguranças, pois, afinal, além de ser um recurso rápido, chamou a atenção principalmente por ser uma ferramenta gratuita de transferência de dinheiro.
Antes do PIX, as transações entre instituições financeiras diferentes eram cobradas e, além disso, demorava-se até 48h para o pagamento ser efetuado. Criado pelo Banco Central do Brasil, hoje a ferramenta conta com mais de 478 milhões de chaves PIX registradas.
O Banco Central também é o grande responsável por regular e estabelecer as regras de funcionamento da ferramenta, além disso, fica sob sua gestão as questões relacionadas às plataformas operacionais.
Esse dado é baseado em uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que indica que o número de chaves registradas chega a ser maior que o dobro do número de cidadãos brasileiros. Somente em julho deste ano, cerca de R$ 933 bilhões foram movimentados pelo PIX.
Nos últimos meses, principalmente durante a campanha eleitoral, saíram algumas notícias a respeito de alterações no PIX. Até então, algumas pessoas acreditavam que a partir do ano que vem haveria uma taxa para realizar transferências via PIX.
Em 2019, houve uma tentativa por parte do ex-secretário da Receita Federal, Marco Cintra, de que as transferências via PIX fossem cobradas. Contudo, a tentativa não obteve êxito.
Mesmo anos após isso, continua-se acreditando na taxação no PIX. O futuro ministro da Fazenda, o economista Fernando Haddad (PT), trouxe uma resposta para essas especulações. Durante uma entrevista recente à GloboNews, Haddad afirmou que o objetivo é que o desenvolvimento a crédito siga em crescimento.
O futuro ministro defende três caminhos para que ocorra uma mobilidade social. Para ele, o acesso ao crédito está ao lado das frentes de acesso a moradia e a uma educação de qualidade, tanto no Ensino Básico quanto no Ensino Superior.
Haddad considera que não há nenhuma condição de o Brasil cobrar as transferências realizadas através do PIX, pois o país segue perdendo oportunidades em relação a essas três frentes que ele defende.

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