Economia
O preço da gasolina vai aumentar, mas não por causa da Petrobras
Culpado pelo reajuste será o imposto estadual ICMS, que deverá ser reajustado em fevereiro.
Os brasileiros podem enfrentar aumento no preço dos combustíveis a partir de fevereiro de 2025. Apesar de a Petrobras informar que não haverá reajuste nos preços das refinarias, o aumento do ICMS deverá afetar o bolso dos consumidores. O imposto, que incide sobre gasolina, etanol, diesel e biodiesel, será reajustado no próximo mês.
Enquanto a Petrobras não planeja mudanças de preços, analistas sugerem que a estatal deveria aumentar em até 8% os preços para equilibrar margens históricas. No entanto, o aumento no ICMS é um fator independente e inevitável para os consumidores.
ICMS e impacto no consumidor
O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) será reajustado em 1º de fevereiro. Para gasolina e etanol, o aumento será de R$ 0,10 por litro, elevando o valor para R$ 1,47.
Já o diesel e o biodiesel sofrerão aumento de R$ 0,06, atingindo R$ 1,12 por litro. Esses aumentos representam 7,1% para a gasolina e o etanol e 5,3% para o diesel e o biodiesel.
Os consumidores devem se preparar para pagar mais caro pelos combustíveis – Imagem: Freepik/reprodução
Perspectivas do mercado
Mesmo sem reajustes pela Petrobras, o mercado pressiona por alterações nos preços devido à defasagem em relação ao mercado internacional. Segundo a Abicom, a diferença na gasolina é de R$ 0,27, enquanto o diesel apresenta uma defasagem de R$ 0,49.
Especialistas da Genial Investimentos ressaltam que os aumentos no ICMS geram custos adicionais para os consumidores, sem grandes mudanças para as empresas. Já a LCA 4intelligence sugere que os reajustes de impostos podem aliviar levemente a defasagem de preços no mercado nacional.
Consequências para a economia
O impacto dos combustíveis reflete no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador crucial da inflação. Em 2024, a gasolina teve um impacto significativo, com aumento de 9,71% no ano. Caso a Petrobras decida ajustar suas tarifas para reduzir a defasagem, o IPCA poderia aumentar 0,16 ponto percentual.
Embora o diesel apresente a maior defasagem desde 2023, seu impacto direto no IPCA é limitado. No entanto, efeitos indiretos no custo de transporte de insumos, como alimentos, podem surgir a longo prazo.

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