Economia
O que acontecerá com o Brasil, caso o governo norte-americano dê um calote?
Governo norte-americano tem dificuldades de aprovar um novo teto de gastos devido às diferenças entre democratas e republicanos. Mas o que pode acontecer se ninguém chegar a um consenso e os EUA não honrarem suas dívidas?
O ajuste do teto de gastos norte-americano está tirando o sono de muita gente. Tanto que, aqui no Brasil, já existem pessoas preocupadas com os efeitos de um possível “calote” caso o governo de Joe Biden não chegue a um consenso.
De acordo com especialistas no assunto, caso os democratas e republicanos que compõem as bases do poder não se entendam, então o Tesouro da nação mais poderosa do mundo pode ficar vazio agora no começo do mês de junho. Revelação chocante, não?
Porém, eles também ponderam que o cenário do calote é bastante improvável, mas só a sua simples possibilidade de acontecer já afetaria em muito os países latino-americanos, em especial, o Brasil.
Por que essa situação está acontecendo agora?
Em janeiro, os Estados Unidos atingiram o limite máximo permitido para o ano de 2023, uma soma de US$ 31,4 trilhões. Por isso, a gestão de Joe Biden e seus aliados democratas lutam contra os republicanos para aumentar o limite anual.
E como os conservadores são maioria no Congresso, não há como aprovar nada sem os votos deles, sendo que o tempo fica cada vez mais escasso. Afinal, caso não haja um entendimento, os EUA ficará sem recursos para honrar seus compromissos e dívidas.
E, apesar de todos concordarem que um cenário de inadimplência é distante, se isso realmente acontecesse, os efeitos seriam desastrosos para o mundo.
Em terras brasileiras, por exemplo, o real se desvalorizaria ainda mais se comparado a outras moedas, a bolsa de valores cairia vertiginosamente, a inflação subiria em níveis alarmantes, e a taxa de juros então, nem se fala.
Basicamente, estaríamos condenados a uma situação de recessão econômica e estagnação. Enquanto isso, moedas como o euro, iene e o franco suíço seriam utilizadas como refúgios para que os mais ricos protegessem seu patrimônio.
Porém, apesar da seriedade da atual situação, várias autoridades na área pedem calma e ponderação, afinal, um pânico desnecessário de nada adiantaria. Eles dizem também que nenhum dos dois partidos teria interesse em permitir a instalação de um caos deste nível.
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