O que é o CDI e como ele influencia seus investimentos? Descubra aqui!

Com a transformação de um número cada vez maior de clientes de bancos em investidores, a sigla CDI se tornou popular no país. Embora sua popularidade tenha aumentado, muitos ainda não compreendem sobre o que se trata esse indexador.

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O Certificado de Depósito Interbancário (CDI) é um título emitido pelas instituições financeiras para realizar empréstimos entre si e fechar o dia com o caixa positivo. Criado nos anos 1980, ele continua sendo adotado para manter a estabilidade no setor financeiro.

Contudo, o CDI costuma ser utilizado pelo público para descobrir a rentabilidade de investimentos. Essa média feita a partir das transações entre os bancos é a taxa CDI, que mede a rentabilidade de algumas aplicações.

O que interessa de fato ao investidor é a taxa do CDI, taxa média de juros praticadas entre os bancos nesse tipo de empréstimo a curtíssimo prazo (vencimento de um dia). Essa prática surgiu para garantir que instituição bancária feche o dia no azul, ou seja, tenha mais depósitos do que resgates.

Renda fixa

Quando se fala em investimentos em renda fixa, como CDB, letras financeiras e debêntures, o CDI é utilizado como taxa de indexação. Ela é usada como base para pagamento ao investidor, o que significa que quem aplicou seu dinheiro receberá o percentual acordado do CDI registrado durante o período no qual vigorou a aplicação.

Sendo assim, ao contratar um investimento que promete 100% do CDI, o investidor recebe a íntegra da taxa em vigor no período em que o dinheiro esteve aplicado.

Qual a importância de conhecer a taxa do CDI?

É sempre interessante conhecer essa taxa, principalmente se você é investidor em renda fixa. Saber em quanto ela está é também conhecer qual será o rendimento de suas aplicações.

Para a economia de forma geral, o CDI muito alto pode gerar problemas, já que isso reflete um aumento no custo do crédito. Quanto mais alta a taxa, mais caro é contratar um empréstimo ou outra forma de crédito.