Esqueceu o Imposto de Renda? Consequências surpreendentes para inadimplentes!

Todo cidadão brasileiro cuja renda ultrapasse determinados valores estabelecidos pelo governo tem a obrigação de declarar Imposto de Renda, e essa declaração possui um prazo de entrega bastante rígido que deve ser cumprido à risca.

Caso o contribuinte não proceda dessa forma, pode arranjar muitas dores de cabeça com a Receita Federal. Portanto, fique atento, pois na próxima semana (dia 31/05) é a data-limite para enviar os documentos pendentes.

O que acontece se eu atrasar a minha declaração?

Segundo o que está previsto em lei, os atrasos ou não envios podem resultar em pesadas multas, prisões e mais algumas penalidades como: bloqueio do CPF, sofrer investigação e processo por crimes de sonegação fiscal (pena de até 2 anos), além de evasão de divisas (reclusão de até 6 anos).

Pois é, pessoal, o “leão” realmente não perdoa quem tenta passar a perna nele, por isso o ideal é fazer tudo certinho e dentro dos conformes da lei. Afinal de contas, sai mais barato pagar um bom contador do que um advogado!

Agora, se você deseja saber se possui pendências, mas não sabe como, saiba que é bem simples. Basta acessar o portal e-CAC, clicar na opção “Meu Imposto de Renda”. Nessa área, é possível verificar se existe alguma dívida em seu nome.

Caso haja, você pode emitir um boleto por ali mesmo e pagar em até 30 dias. Inclusive, isso é algo que o seu contador também pode fazer, caso o seu tempo esteja muito escasso.

Porém, se mesmo assim você se atrasou ou por algum outro motivo não conseguiu enviar a sua declaração dentro do prazo atual, haverá uma segunda chance de fazer isso, a partir da data de 01/06.

Mas já vai preparando o bolso, pois aqueles que entregam os documentos com atraso precisam, obrigatoriamente, pagar multas e juros devidos ao atraso, e o prazo para realizar os pagamentos também é de 30 dias.

Já quanto aos valores da mora, eles geralmente são de, no mínimo, R$ 165,74 para quem não tem imposto a pagar. Entretanto, para aqueles que têm, esse valor pode ficar bem mais salgado.

Em casos como esse, as cifras começam em 1% ao mês sobre o valor devido, podendo chegar até 20% desse montante, somado aos juros proporcionais à taxa Selic (atualmente em 13,75% ao ano).