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O último capítulo: Saraiva se despede de todas as suas lojas e dispensa colaboradores
Entenda como uma das maiores livrarias do Brasil anunciou o fim de suas atividades e saiba mais sobre o futuro da Saraiva.
A Saraiva, uma das maiores redes de livraria do Brasil, anunciou recentemente o fechamento de todas as suas unidades físicas e, consequentemente, a demissão dos funcionários que nelas trabalhavam.
A decisão foi comunicada pela empresa ao jornal O Globo na última quarta-feira (20).
Segundo a Saraiva, a medida faz parte de um plano de reestruturação que visa garantir a sustentabilidade do negócio diante do momento econômico que enfrentamos e das recentes mudanças de hábitos dos consumidores, que não costumam mais comprar coisas em lojas físicas, principalmente neste nicho cultural.
No entanto, isso não significa que é o fim da Saraiva, que continuará operando exclusivamente através da sua loja on-line, onde oferece os produtos como livros, games, música, filmes e material de papelaria.
O impacto do fechamento das lojas físicas da Saraiva
O fechamento das lojas físicas da Saraiva representa o fim de uma era no mercado de livros no Brasil. A empresa, fundada em 1914 por Joaquim Ignácio da Fonseca Saraiva, um imigrante português, começou como uma pequena livraria no Largo do Ouvidor, em São Paulo, e se expandiu para outras cidades e estados ao longo dos anos.
Assim, a Saraiva se tornou uma referência para os leitores brasileiros, que encontravam nas suas lojas um ambiente acolhedor, com uma grande variedade de títulos, eventos culturais, cafés e espaços para a leitura.
Além disso, a empresa foi uma das pioneiras na venda de livros pela internet, lançando seu site em 1998.
No entanto, nos últimos anos, a Saraiva — assim como diversos empreendimentos, sejam eles do mesmo ramo ou não — enfrentou sérias dificuldades financeiras, agravadas pela pandemia da covid-19, que reduziu muito o fluxo de clientes nas lojas.
Com isso, a empresa, que um dia ficou no pódio das livrarias brasileiras, contava apenas com cinco unidades em funcionamento, sendo que uma delas ficava em Campo Grande (MS) e quatro em São Paulo.
Além disso, a empresa está em recuperação judicial desde 2018, tendo acumulado dívidas com credores em valores acima de R$ 650 milhões.
Agora, ao que tudo indica, a tendência para esse setor do mercado é de lojas pequenas, ao contrário das megalojas que a Saraiva tinha. O que resta é aguardar para descobrir se a aposta no e-commerce será capaz de salvar a empresa.

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