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Economia

Onde o Drex já é realidade? Veja os 3 países que disseram 'sim' à moeda digital

Nigéria, Bahamas e Jamaica também já contam com esse recurso em seus ecossistemas financeiros nacionais.

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Moeda Digital Brasileira

Até o momento, apenas 3 países em todo o planeta implementaram moedas digitais de seus bancos centrais em seus respectivos territórios. De fato, Bahamas, Jamaica e Nigéria já contam com essas ferramentas atualmente.

Porém, existem itens semelhantes sendo testados em outras localidades, como, por exemplo, o yuan na China, que está operando em fase de testes desde 2020. Aqui no Brasil, temos o Drex, no estágio de “prova de conceito”, após o final das pesquisas.

Essas informações são do site CBDC Tracker, que monitora a situação de cada um dos 119 países que já anunciaram algum tipo de ativo digital em tempo real. Vale lembrar que, com o passar do tempo, essa situação pode mudar.

Fábio Araújo, coordenador do projeto do Drex no Banco Central, assegurou:

“Atualmente, os casos mais relevantes de moedas de bancos centrais referem-se a serviços de pagamentos instantâneos, solução já alcançada com muito sucesso pelo nosso Pix. O Drex avança em relação à experiência internacional, quando tem por objetivo simplificar e democratizar o acesso das pessoas a serviços e produtos financeiros como crédito, investimentos e seguros.”

Desse modo, a organização pretendia implementar esse recurso em 2024, mas há sérios riscos de atrasos, e o lançamento deve ser adiado para 2025.

De acordo com Fábio, essa revisão do calendário deu-se pela complexidade envolvida na criação de uma moeda digital garantida pela autarquia.

Brasil rumo ao futuro

Segundo o ex-diretor do BC Carlos Thadeu de Freitas, o nosso país está avançando muito nesta área.

Ele enxerga o futuro com bastante otimismo, inclusive salientando que o cuidado dado pelo Banco Central ao tema é essencial para o sucesso do empreendimento.

O Brasil está um pouquinho à frente, porque nem todo país tem Drex, nem Pix“, observa.

Para César Bergo, economista e professor da Universidade de Brasília (UnB), o aparecimento dos ativos digitais oficiais pode trazer benefícios para a segurança nas transações realizadas em ambientes virtuais.

No caso do Drex, ele será 100% atrelado ao real físico, ou seja, uma unidade valerá o equivalente a R$ 1 formal.

“É importante dizer que a criptomoeda é um ativo para investimento, mas não tem nenhum lastro, nenhuma garantia. O Drex é para utilizar no dia a dia, no sistema monetário e nas trocas, preservando as funções da moeda.”

Bruna Machado, responsável pelas publicações produzidas pela empresa Trezeme Digital. Na Trezeme Digital, entendemos a importância de uma comunicação eficaz. Sabemos que cada palavra importa e, por isso, nos esforçamos para oferecer conteúdo que seja relevante, envolvente e personalizado para atender às suas necessidades. Contato: bruna.trezeme@gmail.com

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