Operação combate trabalho escravo e resgata mais de 300 trabalhadores

Uma operação — que está em curso para tentar combater o trabalho, que parece escravo no Brasil, onde é tocada por diversos órgãos públicos — fez o resgate de 337 trabalhadores nessas condições em vários estados do País nos últimos dias.

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No decorrer das inspeções, também acabaram sendo identificados algumas irregularidades, como as situações de trabalho infantil, descumprimento de normas de saúde e segurança do trabalho, além de a falta de registro na carteira dos funcionários.

Os empregadores, que foram flagrados explorando os trabalhadores, terão que pagar as verbas salariais e também rescisórias que, no total, somam mais de R$ 3,8 milhões.

Tendo início no dia 4 de julho, a operação chamada de Operação Resgate II conta com o trabalho do Ministério do Trabalho e Previdência, Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF), Defensoria Pública da União (DPU), Polícia Federal (PF) e também a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Aproximadamente, 50 equipes de fiscalização estiveram envolvidas nesta segunda etapa da Operação. A primeira delas foi realizada no ano de 2021, onde conseguiu resgatar 136 trabalhadores em condições similares às de escravidão, onde cinco eram imigrantes e oito eram crianças e adolescentes.

Até maio desde ano, cerca de 495 trabalhadores em situação análoga à escravidão tiveram seu resgate feito no Brasil, conforme os dados do Portal da Inspeção do Trabalho.

No ano de 2021, após uma sequência de quedas, o país voltou a registrar um crescimento nesse problema, 1930 pessoas foram de fato retiradas do local de trabalho por estarem sendo exploradas, o que foi o maior número desde o ano de 2013, onde 2113 trabalhadores foram resgatados desta situação.

O ano registrado em quem o Brasil teve a maior quantidade deste tipo de ocorrência foi no ano de 2007, onde 6025 trabalhadores foram resgatados.