Os mais jovens preferem iPhone, mesmo que sejam aparelhos antigos

A participação da Apple no mercado está crescendo, segundo recente relatório divulgado pela Finance Times. Mas o mais interessante é que o que está levando a esta crescente da marca é a grande preferência da geração Z pelos iPhones.

Os jovens nascidos entre 1990 e 2010 preferem comprar iPhone do que qualquer outra marca, como Samsung e Xiaomi, por exemplo, mesmo que isso signifique que precisem optar por modelos mais antigos.

Entenda o relatório

De acordo com o relatório, 34% dos usuários de iPhone nos EUA pertencem à geração Z. O aumento da popularidade da marca entre os jovens colaborou para o aumento do quota de mercado da empresa de 35% em 2019 para mais de 50% no último ano.

Esse desempenho foi alcançado mesmo com os modelos custando até três vezes mais que seus concorrentes. Mas não é apenas nos EUA que essa preferência pode ser sentida na geração Z. Na Europa, 83% dos usuários de iPhone não pretendem trocar seus aparelhos por outros com modelos operacionais Android.

Reforçando este dado, menos da metade dos proprietários que possuem sistemas operacionais com software do Google gostariam de mantê-lo.

Outro dado interessante descoberto nesta pesquisa é que as pessoas se mostraram mais interessadas em gerações passadas de iPhone do que em modelos recém-lançados de concorrentes, como foi o caso do Galaxy S23 Ultra, da Samsung.

Segundo os pesquisadores, essa preferência pode estar relacionada pela experiência de uso mais refinada e estável dos modelos da Apple, além do serviço iMessage para envio de mensagens de texto entre iPhones.

Essa falta de interesse do consumidor apontada no relatório indica uma tendência de que empresas rivais à Apple invistam mais em inovação para atrair mais os usuários. Neste cenário, a linha de aparelhos dobráveis parece ser uma aposta promissora com grande aprimoramento de tecnologia.

A Samsung registra um aumento considerável nas vendas das linhas Galaxy Z Flip e Z Fold, indicando que os consumidores estão interessados nesse segmento. Só em 2022, a empresa vendeu 10 milhões de aparelhos dobráveis.