Economia
Países emergentes devem liderar o mercado global até 2050, projeta PwC
Economias emergentes devem crescer mais que países avançados até 2050, aponta PwC. Entenda o cenário.
Uma projeção divulgada em 2024 pela PricewaterhouseCoopers (PwC) aponta para uma transformação significativa na economia mundial até 2050. Segundo o relatório “Visão de longo prazo: como a ordem econômica global mudará até 2050?”, países emergentes devem ocupar posições de destaque entre as dez maiores economias globais.
A análise sugere que seis dos dez primeiros colocados em 2050 serão mercados em desenvolvimento, com alto potencial de crescimento contínuo e desempenho superior ao de países já consolidados.
Países que devem liderar o ranking econômico mundial

A projeção, baseada no Produto Interno Bruto (PIB) ajustado pela paridade do poder de compra (PPP), coloca a China como a maior economia do mundo em 2050, com um PIB estimado em US$ 58,4 trilhões. Em seguida, vem a Índia, com US$ 44,1 trilhões, superando os Estados Unidos.
Além desses, aparecem também Indonésia, Brasil, Rússia e México entre os dez primeiros. Essa configuração evidencia a ascensão dos mercados emergentes, impulsionados por populações jovens, consumo interno crescente e urbanização acelerada.
Conforme o relatório, essas economias podem crescer até duas vezes mais rápido que as avançadas, desde que invistam em infraestrutura, educação e reformas institucionais. Isso mostra que o crescimento dependerá não apenas do tamanho populacional, mas também da eficiência econômica.
PIB e qualidade de vida caminham lado a lado
A análise do PIB pela PPP permite medir o poder de compra real da população, refletindo melhor o bem-estar econômico. Por esse motivo, a métrica é amplamente usada para comparar padrões de vida entre os países.
O crescimento do PIB, quando bem direcionado, contribui diretamente para a elevação da qualidade de vida. Isso ocorre por meio da ampliação de serviços públicos, geração de empregos e aumento da renda per capita.
Ainda assim, crescimento econômico não significa, por si só, desenvolvimento social. É necessário que o avanço do PIB venha acompanhado de políticas públicas que promovam a inclusão e a distribuição equitativa da prosperidade.
O papel da produtividade no futuro das economias
Economias mais produtivas conseguem gerar mais bens e serviços com os mesmos recursos, aumentando a eficiência. Isso permite elevar os salários, reduzir custos e ampliar o acesso da população a serviços essenciais.
Além disso, a produtividade está fortemente ligada à inovação, à educação técnica e à digitalização de setores estratégicos. Em outras palavras, países que investem nessas áreas tendem a se destacar no cenário global nas próximas décadas.
Por fim, o equilíbrio entre produtividade e justiça social será determinante para que os mercados emergentes convertam potencial em prosperidade duradoura. Sem avanços institucionais sólidos, o crescimento pode ser limitado.

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