Pandemia obriga cartão de crédito a se reinventar e oferecer novidades

A pandemia obrigou as operadoras de cartão de crédito se reinventarem e oferecerem novidades para atrair e reter clientes.

Dados da Abescs (Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) informam que 30% das compras pela internet foram por cartões de crédito em 2020. Em 2018, esse percentual era de 23%.

Enquanto o “dinheiro eletrônico” cresce, o uso do dinheiro físico despencou durante a pandemia de Covid-19.

Antes da pandemia, a adoção de modelos de comércio digital não atraia a população em geral. De certa forma, o coronavírus acabou empurrando um contingente de pessoas para o ambiente financeiro online.

Por conta disso, as empresas ficaram cada vez mais aptas a receber por meio do e-commerce e de outras tecnologias, como QR Code, NFC, aplicativos, entre outros.

Cartão de crédito

Os pagamentos sem contato quadruplicaram na pandemia e a tendência é de crescimento em 2021, diante de um maior número de cartões com a tecnologia NFC (por aproximação) no mercado.

Para se ter ideia, em janeiro, antes da pandemia do novo coronavírus, apenas 0,7% dos pagamentos por cartão, ou 22,6 milhões, eram por aproximação, segundo dados da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços).

Durante a pandemia – quando medidas como distanciamento social e evitar o toque de mãos passaram a ser adotadas para evitar o contágio pelo novo coronavírus–, o uso dessa modalidade disparou. Em dezembro, já eram 114 milhões o total de transações em que não é preciso entregar o cartão ao vendedor nem passá-lo na maquininha, apenas aproximá-lo, ou 3,25% do total. A alta no período é de 400%.