Economia
Para trazer as classes C, D e E de volta ao mercado, empresas criam produtos que se adequam ao bolso da população
Empresas buscam trazer de volta às compras as classes C, D e E, desenvolvendo produtos que cabem no bolso desses grupos sociais. Confira.
A fim de trazer uma nova onda de consumo popular, as empresas vêm se adaptando para oferecer produtos que caibam no bolso de cidadãos das classes C, D e E.
Todos os tipos de empresa vêm se adaptando para tornar a oferecer produtos que possam ser adquiridos pelas classes mais baixas, a fim de trazer novamente essas pessoas às compras. Desde sapatilhas a R$ 49,90 até fogões a R$ 600, toda a indústria procura se adaptar.
Mesmo assim, as empresas afirmam que é necessário enfrentar desafios para trazer novamente uma onda de consumo popular, principalmente levando em consideração a inflação e os juros.
Agora, com um novo valor de salário mínimo (R$ 1.302) e com a manutenção dos repasses do Bolsa Família em R$ 600, é possível esperar que as famílias de classes mais baixas voltem a ser consumidoras.
O Governo Federal também já demostrou interesse na criação de um programa para ajudar as famílias de menor renda a renegociarem suas dívidas.
Além disso, também há a possibilidade de acabar com o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para a compra de eletrodomésticos. Tudo deverá influenciar no retorno das classes C, D e E ao mercado consumidor.
A empresa do Grupo Edson Queiroz vê vantagem:
“Se o governo acabar com o IPI para a linha branca, vai ser um impulso muito grande (à produção), principalmente para os produtos de entrada.”
Essa fabricante também cogita a ideia de voltar a produzir “tanquinhos”, uma grande sensação entre a classe C no passado.
A Esmaltec, uma das líderes na produção de fogões, já se adaptou, criando um eletrodoméstico mais acessível. Tudo isso levando em conta desde a troca de materiais e peças até a de fornecedores, para criar um produto acessível.
Com as mudanças feitas, a empresa possibilita a venda de seus produtos de entrada por um preço mais acessível, como fogões a R$ 600 e geladeiras no valor de R$ 1,1 mil.
É preciso levar em consideração que muitos eletrodomésticos possuem uma duração média de dez anos, dessa maneira, o último ciclo ocorreu em 2012, assim, é esperado que a renovação possa vir a acontecer em 2023 ou um pouco mais à frente.
A Beira Rio, marca de calçados, também se prepara para atender melhor a classe C, dando foco a suas sapatilhas da marca Moleca, cujo modelo de entrada custa por volta de R$ 49,90.
O atual governo também já demostrou que espera que o consumo popular cresça, com o discurso do presidente petista em sua posse:
“A roda da economia vai voltar a girar, e o consumo popular terá papel central neste processo.”

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