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Economia

Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA recuam em 6 mil, para 290 mil

Trata-se de dado ajustado sazonalmente

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Os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA recuaram em 6 mil, para 290 mil, segundo o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (21).

De acordo com a pasta, trata-se de dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 16 de outubro.

Também disse que esse volume representa uma queda para a mínima em 19 meses, apontando para um aperto no mercado de trabalho, embora a escassez de trabalhadores possa manter o ritmo de contratações moderado em outubro.

E acrescentou que esse foi o patamar mais baixo desde meados de março de 2020, quando o país estava no estágio inicial da pandemia de Covid-19, e também a segunda semana seguida em que os pedidos permaneceram abaixo de 300 mil, à medida que empregadores seguravam os trabalhadores diante da aguda escassez de mão de obra.

Trabalhadores da construção civil em um projeto residencial

Auxílio-desemprego

A expectativa do mercado estava em 300 mil pedidos na semana passada, mas as solicitações caíram ante um recorde de 6,149 milhões no início de abril de 2020. Uma faixa de 250 mil a 300 mil solicitações é considerada como consistente com condições saudáveis no mercado de trabalho.

Segundo a Reuters, a pandemia mudou a dinâmica do mercado de trabalho, levando a impressionantes 10,4 milhões de postos de trabalho em aberto no final de agosto, mesmo com cerca de 7,7 milhões de pessoas oficialmente desempregadas em setembro.

Também elencou que fatores como a falta de creches, generosos benefícios a desempregados financiados pelo governo federal, aposentadorias precoces e mudanças de carreira foram responsabilizados pela desconexão.

Força de trabalho

Conforme o Departamento do Trabalho, embora as escolas tenham sido reabertas para o ensino presencial e o auxílio a desempregados tenha sido encerrado no início de setembro, não houve salto na força de trabalho no mês passado.

Cerca de 183 mil pessoas a deixaram, levando a um declínio na taxa de participação na força de trabalho, ou a proporção de norte-americanos em idade produtiva que têm ou estão procurando emprego.

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