Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA sobem acima do esperado

O número de pedidos de auxílio-desemprego feitos nos Estados Unidos subiu além do esperado na semana passada, indicando que, conforme o financiamento governamental cessa, a recuperação econômica do país desacelera.

O Departamento do Trabalho anunciou nesta quinta-feira que foram 870 mil pedidos iniciais de auxílio-desemprego na semana que terminou no dia 19 de setembro, de acordo com dados ajustados sazonalmente.

A expectativa dos economistas consultados pela Reuters para o período era de 840 mil pedidos.

Os níveis ainda estão abaixo do recorde de 6,867 milhões registrado no fim de março, mas seguem acima do máximo visto durante a Grande Recessão de 2007 a 2009, de 665 mil pedidos.

O setor de serviço continua com pouco fôlego, o que mantém muitos norte-americanos sem emprego, mesmo com a reabertura de empresas em maio tendo impulsionado a atividade.

Setores que não foram obrigar a fechar em meados de março, como serviços financeiros e tecnologia, começaram a sentir os impactos mais fortes da pandemia e cortar os empregos.Por parte do governo, o auxílio praticamente acabou.

Caso a Casa Branca e o Congresso não liberem um novo pacote de auxílio às empresas aéreas, mais dezenas de cortes de postos de trabalho serão feitos em outubro nesse setor.