Economia
Pedreiros, eletricistas e demais autônomos podem ser afetados pelas novas regras da Receita?
Receita Federal revogou monitoramento do Pix pouco tempo após anunciar a medida.
Com o avanço tecnológico, o uso do Pix tem se tornado cada vez mais comum entre os brasileiros, incluindo trabalhadores autônomos. Recentemente, a Receita Federal anunciou novas regras de monitoramento de transações financeiras, garantindo que essas medidas não prejudicarão a renda desses profissionais.
O governo federal revogou a norma; a medida foi tomada após uma série de desinformações que geraram pânico entre os usuários. Contudo, a retomada das normas em um segundo momento não foi descartada.
Em meio à perspectiva de mudanças, é importante que os brasileiros entendam a norma e saibam identificar notícias falsas sobre o assunto.
A Receita destacou que já realiza o acompanhamento de movimentações financeiras desde 2003, focando em cruzar dados como custos de produção e faturamento.
Essa prática impede, por exemplo, que profissionais autônomos que utilizam o Pix em suas transações sejam indevidamente penalizados.
Proteção ao trabalhador autônomo
Trabalhadores autônomos, como pedreiros e eletricistas, que frequentemente recebem pagamentos via Pix para aquisição de materiais, não serão afetados pelas novas regras, caso elas retornem.
O Fisco já cruza essas movimentações com notas fiscais de lojas de materiais, assegurando que apenas o lucro real seja considerado como renda tributável.
Outro ponto de atenção é o uso de cartões de crédito compartilhados com outros membros da família, cujo saldo pode exceder o salário individual. Nesse caso, esse tipo de fiscalização é realizado há mais de duas décadas, sem alterações recentes que tragam prejuízos aos contribuintes.
Formalização
O Fisco também incentiva a formalização de trabalhadores autônomos por meio da criação do registro de microempreendedor individual (MEI), disponível desde 2008. Essa opção permite contribuições para a Previdência Social e garante o recolhimento adequado de tributos, proporcionando maior segurança fiscal aos profissionais.
Combate ao crime e segurança financeira
O reforço na fiscalização tem como principal objetivo combater fraudes financeiras e lavagem de dinheiro, sem punir injustamente os trabalhadores. A Receita Federal destaca o uso de tecnologia para automatizar processos e simplificar a vida dos cidadãos.
“O foco da Receita Federal não é, repito, o trabalhador, a pequena empresa, o pequeno empresário. Não é. O foco da Receita Federal é em outro tipo de gente. São aqueles que se utilizam dessas novas ferramentas tecnológicas para movimentar dinheiro ilícito, muitas vezes proveniente de crime, de lavagem de dinheiro”, declarou o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas.
Essas medidas visam proteger o sistema financeiro nacional e garantir que os avanços tecnológicos não sejam explorados por criminosos. O Fisco assegura que, ao manter o foco na segurança dos contribuintes, estará sempre um passo à frente das ameaças.
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