Curiosidades
Perigo na estante: Cuidado com livros antigos e suas capas!
Livros antigos com capas verdes podem conter substância perigosa e muito prejudicial à saúde. Confira os detalhes sobre o assunto!
Você sabia que alguns livros antigos podem ser perigosos para a sua saúde? Não se trata de obras malditas ou amaldiçoadas, mas sim de livros que contêm arsênio na capa, um elemento químico altamente tóxico que pode causar câncer e até a morte.
O arsênio era utilizado como pigmento para a fabricação de cor verde vibrante, o famoso verde-esmeralda ou verde-paris, muito popular no século 19. Essa cor, na época, era aplicada em vários produtos, como brinquedos, roupas, papéis de parede e, claro, capas de livros.
O principal problema, no entanto, é que o arsênio se desprende facilmente do material e pode ser inalado ou ingerido pelos leitores desavisados, causando efeitos perigosos.
Livros antigos com capas verde-esmeralda
Alguns pesquisadores da Universidade do Sul da Dinamarca descobriram três livros raros em sua biblioteca que continham, em suas capas, grandes concentrações de arsênio.
As obras encontradas eram de assuntos históricos e foram publicados entre os séculos 16 e 17. Para análise da composição química nas capas e identificação do elemento tóxico, os pesquisadores utilizaram uma técnica de fluorescência de raios-X.
Vale mencionar também o relato publicado pela revista Casa e Jardim que mostra a história do projeto Winterthur Poison Book Project, criado especialmente para investigar os materiais que compõem as capas das publicações do período vitoriano.
A equipe envolvida no projeto encontrou mais de 100 livros com arsênio nas capas, incluindo um exemplar do livro Rustic Adornments for Homes of Taste, que faz parte do acervo do museu Winterthur, nos Estados Unidos.
“É difícil prever porque o nosso conjunto de dados é pequeno, mas eu acredito que existam milhares de livros verdes ao redor do mundo [que contém arsênio],”, afirmou a chefe do laboratório de conservação de materiais de biblioteca, Dra. Melissa Tedone.
A pesquisadora e especialista no assunto alega ainda que é provável que livrarias e bibliotecas que possuem obras do século 19 em seus acervos tenham exemplares com capas verdes contendo o material tóxico que pode atingir leitores desavisados.
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