Política
Peru passa por crise política e decreta estado de emergência
O país decretou na última quarta-feira,14, estado de emergência para todo o país, graças à crise política que acabou se instaurando.
O Peru passou por uma onda de protestos na última semana, a maioria deles violentos. Diante disso, o governo do país decretou estado de emergência no dia 14 de dezembro.
O movimento começou no dia 7 de setembro com alegações de uma suposta tentativa de golpe pelo presidente Pedro Castillo. A crise teve início quando o mandatário anunciou um “governo de exceção” e decretou o fechamento do Congresso Nacional.
Crise política no Peru assusta
A Polícia Nacional acabou detendo o presidente, o que causou reações do Ministério Público e das Forças Armadas. Quem assumiu a o comando do Peru foi a vice-presidente, Dina Boluarte. Diante da tentativa de golpe de Castillo, o Legislativo precisou agir para proteger a Constituição.
Apesar da prisão do ex-presidente, os protestos não cessaram. Na verdade, eles só pioraram.
A continuidade dos protestos, que já causaram seis mortes de civis até o momento, tem como objetivo a renúncia de Dina Boluarte e o início imediato de novas eleições. Enquanto isso não ocorre, as pessoas seguem nas ruas exigindo o fechamento do Congresso.
Na última segunda-feira, 12, Boluarte apresentou uma proposta para antecipação das eleições, de forma que o pleito poderia ser realizado no final de 2023. Contudo, parte da população não parece estar de acordo e segue pedindo que as votação seja imediata.
Castillo continua incentivando os seus seguidores a não aceitar qualquer processo eleitoral. Em uma carta supostamente escrita por ele que circula nas redes sociais, o político afirma que eles não devem cair nesse “jogo sujo”.
Apesar do agravamento da situação, não é novidade que o Peru esteja passando por um momento conturbado em sua política nacional. Nos últimos cinco anos, cinco presidentes diferentes estiveram à frente do país.
Embora o estado de emergência tenha sido decretado há poucos dias, uma medida semelhante já havia sido imposta, mas era reservada apenas às áreas de maior conflito. Segundo o ministro da Defesa, Alberto Otárola, a decisão é mais correta diante da violência dos protestos que vêm ocorrendo. Serão 30 dias de estado de emergência, mas o prazo pode ser estendido até que essa crise passe.

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