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Política

Lula quer fim dos protestos nos quartéis o mais rápido possível

A coalizão vitoriosa também está repleta de tensões. Lula quer o fim imediato dos protestos que pedem intervenção militar.

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Luiz Inácio Lula da Silva se vê diante de uma transição mais difícil do que o esperado no Brasil. Triunfante sobre Jair Bolsonaro em 30 de outubro, o presidente eleito de esquerda vem cometendo inúmeros deslizes e gerando mais polêmicas nos últimos dias.

Levou apenas alguns dias para formar o gabinete oficial de transição. Responsável por preparar a posse de Lula em 1º de janeiro, o gabinete reúne 31 grupos técnicos e dezenas de especialistas sob a alçada do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin. Todas as áreas da política governamental foram cobertas, da economia à saúde, da diplomacia à agricultura.

A coalizão vitoriosa também está repleta de tensões. Para alcançar a maioria no Congresso, Lula teve que ampliar sua rede de coalizão, potencialmente incluindo até 14 grupos políticos, da direita à extrema esquerda. Entre esses aliados heterogêneos, a batalha por futuros ministérios é acirrada. Dentro do Partido dos Trabalhadores (PT) de Lula, alguns temem perder as pastas mais prestigiosas.

Protestos em quartéis

Milhares de brasileiros se reuniram em frente aos quartéis do Exército no Rio de Janeiro, em Brasília e em outras cidades exigindo a intervenção militar para impedir que o presidente eleito de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva assuma o poder no ano que vem.

Apoiadores do presidente de extrema direita Jair Bolsonaro alegaram fraude em torno do sistema de votação eletrônica que é usado desde 1996.

O próprio Bolsonaro fez o mesmo repetidamente, sem fornecer nenhuma evidência de apoio.

O Ministério da Defesa do Brasil, no entanto, produziu um relatório descartando supostas inconsistências nos resultados eletrônicos, enquanto observadores internacionais também validaram o resultado da eleição.

Os bastidores da equipe de transição de Lula já indicam que o futuro presidente vai solicitar a dispersão desses grupos assim que tomar posse em janeiro.

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