Pesquisa aponta que homens solteiros têm mais chances de morrer por insuficiência cardíaca

Encontrar um amor faz bem para o coração do homem! E não somos nós que estamos dizendo, e sim os cientistas norte-americanos. Eles encontraram relação entre a solteirice masculina e o aumento do risco da insuficiência cardíaca.

Segundo os cientistas, o estudo mostrou que o estado civil dos homens influencia na evolução da doença, e que o risco de morte por insuficiência cardíaca é 2,2 vezes maior nos homens solteiros e que nunca se casaram, do que nos homens comprometidos.

Para chegar neste resultado, foram avaliados os prontuários de 6,8 mil pessoas, com idade entre 45 e 84 anos. O acompanhamento durou, em média, cinco anos, e nesse tempo foi avaliado o impacto do estado civil nos quadros de insuficiência cardíaca.

O Estudo foi realizado na Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, mas os pesquisadores não conseguiram encontrar a razão pelo qual os solteiros possuem esse risco aumentado.

Porém, existem algumas probabilidades. Uma delas é a falta de incentivo de uma companheira para acompanhamento dos indicadores de saúde ou até mesmo para a adesão ao tratamento da doença. Outra probabilidade é um consumo aumentado de álcool e dietas de risco, que podem piorar o quadro da doença.

Apesar de desconfiarem desses fatores, os cientistas acreditam que se trata de um contexto de vida que abrange um grupo de fatores e que não é possível, pelo menos nesse momento, identificar apenas um que implique nessa diferença.

Outros dados interessantes também foram identificados pela pesquisa, como a comparação com o risco aumentado em solteiros que nunca se casaram e homens divorciados ou viúvos. Nessa comparação não foi encontrado aumento, e sim, apenas em relação aos casados.

A pesquisa também foi feita entre as mulheres, porém, não foi encontrada uma diferença significativa ao aumento do risco de morte.

O que é insuficiência cardíaca?

Trata-se de uma alteração no músculo do coração, que o faz bater de forma mais fraca, ou de forma mais rígida. Essa condição pode causar fadiga e falta de ar, diminuindo a qualidade de vida de quem a possui.

Porém, o uso de medicamentos e uma dieta saudável atrelada a uma rotina de atividades físicas, pode diminuir consideravelmente os sintomas e controlar a evolução da doença.