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Pesquisa indica que investidores devem elevar exposição a mercados emergentes nos próximos 5 anos

Mesmo com cenário de incerteza a curto prazo, economias emergentes devem apresentar recuperação gradual dos impactos econômicos da pandemia.

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Grande parte dos investidores planeja aumentar sua exposição a mercados emergentes no período de até cinco anos, conforme pesquisa publicada nesta quarta-feira, 09. Isso deve ocorrer apesar das preocupações sobre o impacto da pandemia de Covid-19, que vem limitando o fluxo de investimentos de curto prazo nas economias desses países.

Nos próximos 12 meses, cerca de 95% dos investidores pretendem manter o mesmo nível de exposição a emergentes, reduzir as alocações ou aumentar sua exposição mais lentamente do que o planejado, segundo o levantamento realizado pela Vontobel Asset Management com 300 investidores institucionais e gestores de fortunas.

Quase nove em cada dez investidores consultados afirmaram que os efeitos do coronavírus e suas consequências para as economias dos países são uma preocupação ao decidir se aumentam sua exposição a mercados emergentes.

“Não é de surpreender que o impacto (da Covid-19) esteja no topo da lista de riscos, mas questões como tensão comercial e nacionalismo econômico seguem de perto”, disse o chefe da Vontobel, Axel Schwarzer, em comunicado que acompanhou a pesquisa.

Embora haja essa incerteza de curto prazo, cerca de dois terços dos investidores consultados esperam aumentar suas alocações de ações de mercados emergentes ao longo de um período de cinco anos. Por outro lado, quase seis em cada dez especialistas vêem maior exposição à renda fixa.

A expectativa é que as economias emergentes como um grupo apresentem uma recuperação gradual dos impactos econômicos provocados pela pandemia, mesmo com a previsão de que a recuperação da China seja mais rápida do que o previsto inicialmente.

O crescimento da China deve ser de 1,0% este ano, acelerando a alta para 8,2% em 2021. Já a economia da América Latina deve recuar 9,4% em 2020 e crescer apenas 3,7% no próximo ano, de acordo com estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI).

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