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Petrobras anuncia parada programada na plataforma de Mexilhão e Rota 1
Começa em 15 de agosto
A Petrobras anunciou a parada programada na plataforma de Mexilhão e Rota 1, conforme comunicado ao mercado.
De acordo com o documento, a paralisação iniciará em 15 de agosto e deve durar 30 dias para manutenção da plataforma que escoa o gás natural produzido em Mexilhão e em outras plataformas do pré-sal e pós-sal da Bacia de Santos.
“A intervenção na Plataforma de Mexilhão e no gasoduto Rota 1 foi planejada com vários meses de antecedência, considerando a sua complexidade e a necessidade de contratação de bens e serviços e coordenação da disponibilidade dos recursos necessários à sua realização. A parada programada foi comunicada à Agência Nacional do Petróleo em outubro de 2020, nos Programas Anuais de Produção (PAP)”, informou.
Petrobras
A parada possibilitará a manutenção preventiva e a realização de melhorias nas instalações, garantindo a continuidade e a segurança nas operações de escoamento e fornecimento de gás natural.
Sobre a parada, destaca-se:
- Realização de inspeção de equipamentos NR-13 (Norma Regulamentadora sobre inspeção de segurança e operação de vasos de pressão, caldeiras e tubulações) e SPIE (Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos), que devem obedecer a prazos máximos designados pela norma.
- Atendimento às Recomendações de Inspeção Críticas com vencimentos a partir de agosto de 2021. Essas intervenções são em equipamentos necessários para o processo de produção e entrega de gás e demandam a interrupção dos sistemas aos quais estão associados, requerendo a parada das operações da plataforma para execução segura dos serviços planejados.
- Parte importante das atividades referem-se a componentes internos aos equipamentos em operação e sem acesso para inspeção ou ensaios, dessa forma a postergação da intervenção pode levar a riscos operacionais ou a paradas não programadas, prejudicando ainda mais o escoamento de gás para UTGCA – Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba.
Assim, a parada programada não pode ser adiada, pois visa à segurança operacional e ao cumprimento de prazos normativos.
A companhia notificou os clientes sobre a parada, nos termos contratualmente estabelecidos, e segue adotando ações para mitigar impactos no fornecimento de gás durante a parada. As soluções envolvem:
- Ampliação da capacidade do Terminal de Regaseificação da Baía de Guanabara de 20 milhões para 30 milhões de m³/dia;
- Reposicionamento de navio regaseificador do Terminal de Regaseificação de GNL de Pecém para o Terminal da Bahia (TRBA), com capacidade de ofertar mais 14 milhões m³/dia;
- Posicionamento no mercado de cargas e navios supridores de GNL;
- Negociação de novo contrato interruptível de incremento temporário da importação da Bolívia.
A Petrobras está listada na bolsa brasileira (B3) sob o ticker PETR4.
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