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Petrobras anuncia redução recorde nas emissões de gases

Petroleira também fala do Tribunal Arbitral da Câmara de Arbitragem do Mercado.

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A Petrobras (PETR3; PETR4) anunciou redução recorde nas emissões de gases de efeito estufa no refino em julho.

Para a companhia, trata-se de resultado histórico, no valor de 36,7 quilos de CO₂ equivalente (kgCO2eq/CWT).

Também traz que, em junho, a empresa também registrou o melhor patamar histórico mensal (102,5 pontos) e acumulado de intensidade energética no refino (105 pontos), que mede a quantidade de energia necessária para a operação. Em 2021, a intensidade energética das refinarias era de 113,1 pontos.

E acrescenta que a medida de CWT (Complexity Weighted Tonne) de uma refinaria considera o potencial de emissão de CO₂, em equivalência à destilação, para cada unidade de processo.

Levantamento do Estadão destaca que a estatal lançou em 2021 o Programa de Refino de Classe Mundial, RefTOP, que, além da descarbonização, visa aumentar a disponibilidade operacional das refinarias ao patamar de 97%, e alcançar a capacidade de processamento de 100% do óleo do pré-sal nas refinarias.

Conforme o periódico, os resultados demonstram a consistência das ações do programa RefTOP, concebido pela Petrobras para posicionar a companhia entre as melhores refinadoras de petróleo no mundo, além de evidenciar o compromisso da empresa com a redução da intensidade de carbono das suas operações.

Por fim, destaca que o programa RefTOP completou dois anos e prevê investimentos de US$ 813 milhões (R$ 3,8 bilhões). Estão previstos 148 projetos, sendo que 100 deles são dedicados ao aumento da eficiência energética. Até 2025, a projeção é reduzir as emissões de gases de efeito estufa para o limite de 36 kg de CO₂ equivalente e reduzir a intensidade energética no refino para 89 pontos.

Petrobras (PETR3; PETR4): Tribunal Arbitral

Nesta data, mais cedo, a Petrobras comunicou que “em relação às notícias veiculadas na mídia, informa que um Tribunal Arbitral da Câmara de Arbitragem do Mercado – CAM da B3 proferiu decisão parcial declarando que se aplica à pretensão indenizatória dos acionistas o regime geral da responsabilidade civil”.

Conforme a petroleira, “trata-se de uma decisão meramente parcial, que enfrenta uma questão preliminar, mas não define questões relevantes do direito, como existência de ato ilícito, culpa, nexo causal, mensuração do dano, dentre outros temas”.

E acrescenta que “a decisão não determina o pagamento de valores pela Petrobras, tampouco encerra o procedimento. Essa arbitragem é confidencial, assim como as demais em curso, e a sentença parcial não representa um posicionamento da Câmara de Arbitragem do Mercado”.

Por fim, diz que “não reconhece os valores mencionados nas reportagens, que não possuem qualquer respaldo documental no processo, assim como não reconhece a existência de prejuízos decorrentes de desvalorização de ativos como resultado de atos de corrupção dos quais foi vítima”.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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