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Petrobras bate novo recorde de produção no pré-sal no segundo trimestre (2T23)

Estatal produziu 2,06 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), o que corresponde a 78% do total nacional

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Superando a marca anterior, de 2,05 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), no primeiro trimestre (1T23), a Petrobras bateu novo recorde de produção de petróleo na bacia do pré-sal, ao atingir 2,06 milhões de boe/d, no segundo trimestre deste ano (2T23), o que corresponde a 78% da produção nacional. A informação foi divulgada, nesta quarta-feira (26) pela petroleira.

Em contrapartida, a produção média de líquido de gás natural (LGN) e gás natural apresentou ligeiro recuo de 1,5%, ao somar 2,64 milhões de boe/d, em igual comparativo, por conta, sobretudo, de paradas e manutenções, além da redução natural de campos maduros e devido a desinvestimentos.

Em nota, a estatal avalia que “esses efeitos foram parcialmente compensados pelo ramp-up [etapa de início da produção, com finalidade de comercializar um produto novo] da P-71, no campo de Itapu, e pelo início de produção, em maio, das Unidades Flutuantes de Produção, Armazenamento e Transferência (FPSO) Almirante Barroso, no campo de Búzios, e Anna Nery, no campo de Marlim, além de novos poços de projetos complementares, na Bacia de Campos”,

Outra informação relevante divulgada pela estatal é de que a segunda unidade do projeto de revitalização de Marlim e Voador, a Unidade Flutuante Anita Garibaldi deverá entrar em operação no terceiro trimestre (3T23).

Segundo o diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Carlos Travassos “a implantação das unidades flutuantes Anna Nery e Anita Garibaldi proporciona a continuidade operacional dos campos de Marlim e Voador, com a expectativa de aumento de 20% da produção e redução de 60% de emissão de gases de efeito estufa, em relação a 2018, quando as nove unidades estavam em operação em Marlim, além de abrir uma importante frente de aprendizados e conhecimentos para outros projetos de revitalização”.

Ao acentuar que Búzios é o maior campo em águas profundas do mundo, o diretor de Exploração e Produção, Joelson Mendes, ressaltou que “as plataformas instaladas no campo registraram, em junho, a produção média operada de óleo e LGN de 635 mil barris por dia. Temos ainda mais seis unidades já contratadas em implantação, elevando para 11 o número de plataformas em operação no campo até 2027”, observou.

Ao mesmo tempo, o relatório da petroleira mostra que a produção de gasolina registrou crescimento de 7,4% no 2T232, pelo comparativo mensal, ao “acompanhar o desempenho de mercado e o maior aproveitamento da capacidade operacional das refinarias”. Melhor resultado desde 2014, em junho último, a produção foi de 421 mil barris ao dia, ao passo que as vendas de gasolina no 2T23 cresceram 4,8%, ante o 1T23. Na avaliação da estatal, essa alta foi uma das maiores já registradas, num período de seis anos, mesmo com o desinvestimento de algumas refinarias.

A produção de diesel, por sua vez, subiu 9,7% no mesmo comparativo mensal, com o diesel S10, menos poluente, batendo recorde mensal, de 442 mil barris por dia no mês passado, em decorrência, segundo a companhia, de melhorias operacionais, otimização de processos e controle da produção, visando suprir a demanda crescente do derivado no mercado. Ao mesmo tempo, as vendas do diesel no 2T23 foram 0,8% superiores às do 1T23, mediante volume de produção equiparado ao volume de vendas.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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