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Petrobras descobre petróleo na Margem Equatorial

Trata-se da Bacia Potiguar.

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Ontem, a Petrobras (PETR3; PETR4) revelou a descoberta de uma reserva de petróleo em águas ultra profundas na Bacia Potiguar. A confirmação veio do poço exploratório Anhangá, próximo à fronteira entre os estados do Ceará e do Rio Grande do Norte, na Margem Equatorial brasileira. Esta acumulação foi identificada a uma profundidade de 2.196 metros, situando-se a aproximadamente 190 km de Fortaleza e 250 km de Natal.

Esta não é a primeira descoberta da Petrobras na Bacia Potiguar este ano. Anteriormente, a empresa já havia anunciado a presença de petróleo no Poço Pitu Oeste, localizado cerca de 24 km de distância do Anhangá. A companhia ressaltou que mais avaliações serão necessárias para estas descobertas. A Petrobras é a única operadora das concessões e detém 100% de participação.

Embora a exploração de petróleo na Margem Equatorial suscite preocupações entre grupos ambientalistas devido ao potencial impacto na biodiversidade, os poços Anhangá e Pitu Oeste estão distantes da foz do Rio Amazonas, uma área considerada particularmente sensível.

  • Fechamento do Ibovespa, dia 9: PETR3 (+0,51%), a R$ 39,80;
    Fechamento do Ibovespa, dia 9: PETR4 (+0,26%), a R$ 38,73.

Petrobras (PETR3; PETR4)

A Margem Equatorial se estende ao longo do litoral brasileiro, desde o Rio Grande do Norte até o Amapá, abrangendo diversas bacias hidrográficas. Essa região é vista como estratégica para o setor de óleo e gás. De acordo com o Plano Estratégico 2024-2028 da Petrobras, está previsto um investimento de US$ 3,1 bilhões em pesquisas na Margem Equatorial, com a expectativa de perfurar 16 poços ao longo de quatro anos.

No entanto, em maio do ano anterior, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) negou um pedido da Petrobras para perfurar o bloco FZA-M-59, localizado na bacia da Foz do Amazonas. Embora a Petrobras tenha feito um novo pedido, ainda aguarda resposta. Enquanto isso, as atividades na Bacia Potiguar foram autorizadas pelo Ibama, que concedeu licença para as perfurações nos poços Pitu Oeste e Anhangá.

Em comunicado, a Petrobras enfatizou que a perfuração em Anhangá transcorreu sem incidentes, reafirmando seu compromisso com a segurança e o meio ambiente. A empresa destacou também seu histórico de 3 mil poços perfurados em ambientes de águas profundas e ultraprofundas como prova de sua capacidade técnica para operações seguras.

“Essas atividades exploratórias na Margem Equatorial representam outro passo no compromisso da Petrobras de buscar a reposição de reservas e desenvolver novas fronteiras exploratórias, garantindo o suprimento global de energia durante a transição energética”, conclui o comunicado.

(Com Agência Brasil).

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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