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Petrobras mantém due diligence na Braskem, para eventual exercício de tag along

Compnahia é uma empresa investida e atua no setor petroquímico.

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Crédito: CMA

A Petrobras (PETR3; PETR4) mantém due diligence na Braskem, para eventual exercício de tag along, conforme informado na manhã desta segunda-feira (18) por meio de documento encaminhado ao mercado.

De acordo com a petroleira, o due diligence também visa assegurar o direito de preferência, na hipótese de alienação das ações detidas pela Novonor na companhia Braskem, conforme regras previstas no Acordo de Acionistas assinado entre Petrobras e Novonor.

“Vale destacar que não houve qualquer decisão da Diretoria Executiva ou do Conselho de Administração em relação ao tema”, disse.

E acrescentou que reforça que decisões sobre investimentos e desinvestimentos são pautadas em análises criteriosas e estudos técnicos, em observância às práticas de governança e aos procedimentos internos aplicáveis.

Vale lembrar que a Petrobras é uma empresa de capital misto cujo maior acionista é a União.

No dia 15 de setembro a ação PETR3 encerrou cotada em R$ 36,90, e a ação PETR4 encerrou cotada a R$ 33,89.

Os papéis da petroleira estão entre os que reportam maior peso na bolsa brasileira, devido o interesse dos investidores pelo ativo.

Ainda assim, boa parte dos bancos de investimentos tem se mantido neutro para a ação, mas, aos poucos, as recomendações estão sendo atualizadas.

Petrobras e Braskem

Cabe ressaltar que a Petrobras é uma das controladoras da Braskem, juntamente com a Novonor, e o desejo de se desfazer do ativo partiu da ex-Odebrecht.

Isso porque este seria um caminho para reduzir a pressão de custos que a Novonor vem sofrendo, bem como ajustar o caixa da companhia à nova realidade.

Já a Braskem é uma petroquímica brasileira e as interessadas em adquirir a empresa são a Unipar Carbocloro (UNIP3), J&S Holding, controladora do Grupo JBS (JBSS3) e uma gestora de investimento em parceria com uma companhia árabe.

Do lado da Petrobras, porém, pesa o sentimento do governo federal de manter os ativos e braços de investimentos, diferentemente do governo passado, cuja orientação era vender algumas empresas públicas.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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