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Petrobras (PETR4): Em cenário diferente, PE 2022-2026 seria coroação, diz BTG

A recomendação é Neutra e o preço-alvo está em R$ 36,00 por ação até o final de 2022

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Crédito: portosenavios

O BTG Pactual analisou o ativo Petrobras (PETR4) em seu portfólio, após a companhia divulgar seu Plano Estratégico (PE 2022-2026) e diz que o planejamento da petroleira seria sua coroação, caso o Brasil vivesse um outro cenário político-econômico.

De acordo com o banco de investimentos, a recomendação é Neutra e o preço-alvo está em R$ 36,00 por ação até o final de 2022.

“Se fôssemos colocar o cenário político do Brasil de lado por um segundo, o recém revelado PE de 5 anos viria como a coroação do progresso notável que a companhia alcançou nos últimos anos”, disse.

E acrescentou: “a Petrobras se sente hoje mais forte, ágil, enxuta, transparente e – por que não? – uma empresa melhor, pronta para evoluir e criar valor de uma forma que, em nossa opinião, os investidores não apreciavam por muitos anos.”

Petrobras: foco

Ainda de acordo com o banco de investimentos, foco em segurança, descarbonização, fortalecimento do balanço, pré-sal, um pouco mais de flexibilidade para alocação de capital e delta de geração de EVA (valor econômico agregado) atestam uma empresa sem dúvida mais madura do que jamais foi.

“Enquanto aguardamos mais detalhes no próximo dia do investidor, que será realizado hoje, os documentos protocolados na CVM na noite de ontem mostram uma empresa que busca se tornar a melhor empresa de energia em geração de valor”, destacou.

E disse mais: “a mensagem de uma alocação de capital eficiente e racional permanece, mesmo depois de resolver com sucesso as preocupações de balanço de alguns anos atrás.”

Entretanto, o BTG diz enxergar algumas ressalvas, principalmente relacionadas à produção abaixo da expectativa e um Capex mais alto. “Mas acreditamos que os fatores negativos serão compensados por uma revisão interessante da política de remuneração dos acionistas da Petrobras, que reforça a visibilidade da distribuição de dividendos de curto prazo”, elencou.

Reativar o crescimento

Segundo o banco, a empresa confirmou o aumento do Capex para o período de 5 anos, que agora é esperado em US$ 68 bilhões, ou 23% acima do plano anterior divulgado há um ano e 3% acima do BTGe.

“Embora acreditemos que o mercado não vai levar isso como uma surpresa completa, depois que os relatos da imprensa anteciparam na semana passada, o mix de Capex foi uma pequena surpresa”, disse.

Em relação ao E&P (exploração e produção), este segmento será responsável por 84% do total, estável em relação ao PE do ano passado e indicando que o Capex em outros segmentos também cresceu.

“Conforme argumentado recentemente, embora saudemos a decisão da administração de aumentar o Capex de E&P na tentativa de acelerar a produção de petróleo proveniente do pré-sal, apoiada por uma maior visibilidade do preço do petróleo no médio prazo, acreditamos que o aumento dos investimentos no refino (de 7% a 9%) necessita de mais esclarecimento devido aos recentes desinvestimentos nestes segmentos. Acreditamos que o principal temor dos investidores é que um Capex em aceleração, particularmente em segmentos onde os retornos não são percebidos como particularmente atrativos, pode sinalizar uma disciplina de capital mais baixa agora que o endividamento da Petrobras está sob controle”, disse.

E complementou: “a Petrobras chegou a mencionar que “está sendo criada uma governança para aprovação de entrada em novos negócios com foco na diversificação do portfólio”, e que nenhum Capex ainda está sendo considerado.”

Veja PETR4 na Bolsa:

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