Petrobras (PETR4) reitera compromisso com a prática de preços competitivos

A Petrobras (PETR4) reiterou seu compromisso com a prática de preços competitivos, conforme documento encaminhado ao mercado.

A nota se trata de um posicionamento perante notícias veiculadas na imprensa acerca do preço dos combustíveis praticados pela estatal.

A companhia também reforça seu equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais.

“Qualquer alteração deverá ser debatida pelos órgãos internos de governança da Petrobras, especialmente a Diretoria e o Conselho de Administração, e será divulgada ao mercado”, destacou.

Mais cedo, reportagem de O Globo informou que o governo pediu e a estatal concordou em avaliar a redução de 100% para 15% do impacto do preço do petróleo e do dólar nos combustíveis.

Conforme o periódico, a ideia é acabar com a Paridade de Preços de Importação, adotada desde 2016. A proposta em discursão prevê que 85% do cálculo seja feito com base nos custos de produção nacional e os 15% restantes estejam atrelados ás cotações internacionais. Essa nova proporção atenuaria o impacto das flutuações do dólar e do petróleo no mercado internacional.

Petrobras (PETR4): bancos de investimentos

Nesta quinta-feira (2) o Citi reiterou sua recomendação de compra para os ADRs da Petrobras com preço-alvo a US$ 19. “Tendo em vista que o dividendo da empresa ainda precisa ser aprovado pela assembleia geral de acionistas, em 27 de abril, o banco avalia que há alguns riscos de que o acionista controlador (o governo brasileiro) vote contra o pagamento integral ou com alguma retenção.

Já o Santander mantém recomendação neutra para os ADRs da Petrobras, com preço-alvo a US$ 13,50. Para o banco, o pagamento de dividendos proposto pela empresa, relativo ao 4TRI, é “surpreendentemente alto” e superou a expectativa do mercado, mas há dúvidas de isso se manterá em 2023.