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Petrobras quer comprar distribuidora de combustível; Vibra está fora do radar
Estatal quer a marca de volta.
A Petrobras (PETR3; PETR4) quer comprar uma distribuidora de combustível.
Entretanto, a Vibra Energia, ex-BR Distribuidora, está fora do radar da estatal.
Ainda assim, a petroleira quer a marca BR Distribuidora de volta, conforme levantamento do Estadão.
Conforme o jornal, a BRDT foi arrendada por dez anos para a Vibra em 2021 na época da privatização.
Também traz que a ideia é recomprar ou renegociar pelo menos a marca Petrobras de volta, uma vez que a Vibra, por ser uma corporação (a chamada ‘empresa sem dono’).
Porém, esta seria uma aquisição cara e complexa, tornando a operação mais difícil de conclusão. Para voltar ao setor de distribuição, a companhia estaria sondando alguns nomes, entre eles a Alesat, quarta maior distribuidora do País, há 25 anos no mercado.
Petrobras (PETR3; PETR4): Abicom
Levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) informa que as recentes altas na cotação do barril do petróleo têm pressionado os preços dos combustíveis no Brasil.
A gasolina comercializada pela Petrobras nas principais refinarias já acumula uma defasagem média de 19%, segundo a pesquisa.
Conforme a instituição, apesar da estabilidade do câmbio, a oferta apertada de petróleo no cenário global segue pressionando os preços futuros. No momento, as cotações futuras do barril tipo Brent são negociadas acima dos US$ 81 por barril.
Considerando o PPI (Preço de Paridade de Importação), o valor do litro da gasolina deveria ser elevado em R$ 0,57. Desde maio a Petrobras deixou de considerar exclusivamente o PPI para definir os preços, mas as cotações do barril e o câmbio ainda influem na forma de cálculo.
Já o preço do óleo diesel vendido acumula defasagem média de 15% nas principais refinarias da Petrobras, cerca de R$ 0,55 abaixo do que indica o PPI.
O último reajuste nos preços dos combustíveis foi feito pela Petrobras em 1º de julho, reduzindo o valor do diesel nas refinarias em 12,8% e da gasolina, em 5,3%.
