PicPay passa a permitir que seus usuários invistam em empresas

Recentemente, o PicPay passou a permitir que os seus usuários realizem empréstimos para empresas diretamente pelo aplicativo. O retorno dessa ação será de até 20,15% ao ano, representando 147% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI).

Essa modalidade de investimentos é denominada de P2P Lending e passou a ser permitida pelo Banco Central em 2018. A iniciativa almeja interligar tomadores de dinheiro a investidores.

As pessoas jurídicas ou físicas possuem a vantagem de ofertar juros e condições melhores de menor complexidade para a contratação, diferentemente de um empréstimo bancário. Já o investidor possuirá a alternativa de diversificar o portfólio com uma rentabilidade anual superior àquelas registradas em outros investimentos.

A princípio, usuários que quiserem investir poderão obter cotas de empresas do Grupo J&F (conglomerado, cujo PicPay faz parte). Também haverá a possibilidade de emprestar dinheiro tanto para a Flora Urbanismos, empresa de projetos urbanísticos e imobiliários, quanto para a Âmbar Energia, empresa que atua na geração e transmissão de energia térmica e solar.

De acordo com as regras da mobilidade, os valores almejados pelas empresas serão distribuídos por meio de cotas para os investidores. O valor máximo para aplicação é de R$ 15 mil por companhia e todas as empresas irão passar por uma análise de crédito, na qual o investidor, antes de obter a cota, poderá se inteirar sobre os riscos da operação e a saúde financeira da empresa.

A datar de 2021, o PicPay tem permitido o investimento e o pedido de empréstimos de outras pessoas dentro do Clube de Empréstimos. Conforme a empresa, o volume de investidores é 10 vezes mais alto que aos primeiros meses e a base de investidores cresce mensalmente 25%.

Como fazer para investir?

Para realizar o investimento, basta acessar o aplicativo, clicar na opção “Carteira”, na sequência em ‘’Investir’’ e, por fim, clicar em “Investir no Clube de Empréstimo”. Nessa etapa, será possível contratar ofertas de empresas e de pessoas que solicitam o empréstimo de dinheiro.

Para as empresas, essa é uma forma ágil, sem o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e menos burocratizada para obter recursos para subsidiar projetos. Já para investidores, é uma modalidade que propicia a diversificação do seu portfólio.