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Economia

Pior contração pós-guerra pode forçar novo premiê do Japão a ampliar estímulos na economia

Eleição do novo primeiro-ministro será realizada no dia 14 de setembro. Yoshihide Suga, que lidera a disputa, já sinalizou sua prontidão para aumentar os gastos, caso venha a ser o escolhido.

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Terceira maior economia do mundo, o Japão vem enfrentando sua pior contração pós-guerra no segundo trimestre. Isso porque a crise provocada pela pandemia do coronavírus afetou as empresas mais do que inicialmente calculado, destacando a enorme tarefa do novo primeiro-ministro, que deverá ampliar estímulos no país.

Foi registrada uma queda de 28,1% entre abril e junho em dado anualizado, número acima da leitura preliminar, que era de uma contração de 27,8%, segundo dados revisados do Produto Interno Bruto nesta terça-feira, 08.

Os números deixarão o novo primeiro-ministro sob pressão para adotar medidas mais ousadas de suporte econômico. A eleição será realizada na liderança do partido governista no dia 14 de setembro.

O chefe de gabinete, Yoshihide Suga, que lidera a disputa para se tornar o próximo premiê, já sinalizou sua prontidão para aumentar os gastos, caso venha a ser o escolhido para liderar o país.

“O risco à frente é de que os efeitos das medidas adotadas até agora, como pagamentos a famílias, acabem”, disse Koichi Fujishiro, economista do Instituto de Pesquisa da Vida Dai-ichi.

O governo japonês adotou, até o momento, um pacote de medidas de estímulo de 2 trilhões de dólares, somando-se a um programa de afrouxamento monetário pelo banco central.

O principal responsável pela revisão para baixo do PIB foi a queda de 4,7% nos gastos de capital, contra preliminar de recuo de 1,5%, sugerindo que a pandemia está afetando setores mais amplos da economia.

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